07 - Carolina Borges

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Carolina Borges

— Sim, Ele veio aqui, sua mãe e uma amiga sua, Alice, que por sinal demonstrou ciúmes, mais depois vi que era apenas impaciência por querer notícias novas. — Entrego a bolsa para ela, que começa a mexer para ver o que tinha dentro.

— Alice é assim mesmo, ela é muito ansiosa, não sei como ela não te implorou para entrar escondida aqui. — Ela deu um sorrisinho tranquilo, aproveitei e comecei a ligar para o Bruno.

— Tem algo que prometi para ele e sua mãe, mas sou deixarei se você fica calma, ou a enfermeira responsável não vai mais deixar que eu entre, também não demoraremos muito no telefone, tudo bem? — Ela balança a cabeça concordando com felicidade.

— Tudo bem! — Ela disse com lágrimas nos olhos.

— Pare de chorar ou não ligo! — Fiz uma cara de brava sem muito sucesso, ela começa a rir de mim

— Oi, Bruno, não podem demorar, eu preciso voltar para o meu setor e ela não pode ficar muito emotiva, tudo bem? — Vejo-os três ainda no estacionamento se ajeitando para verem ela na tela do celular.

— Sim, senhora minha morena. — Fico toda derretida com ele me chamando assim.

— Oi, irmãzinha como você esta, fica tranquila e calma para que você receba logo alta, minha Carol cuidará de você e do pequeno, então calma esta bem? — Vejo um sorriso aparecendo na Juliana e tento ignorar o calor que estava sentindo na bochecha.

— Oi, irmãozão, eu estou mais calma, não da para fazer muita coisa aqui mesmo, dará tudo certo, e outra coisa, gostei da minha cunhadinha. — Fiquei vermelha até o último fio de cabelo com essa conversa deles.

— Passarei para a dona Ivone que ela ta para chegar à China. — E elas duas começam a conversar, mas não se prolongam muito porque preciso voltar aos meus pacientes e minha equipe, já está terminando meu horário de jantar, me despeço e vou embora para meu setor.

Contínuo fazendo meu serviço no setor e volta e meia vejo como a Juliana está, acabei pedindo um lanche já que perdi o horário e fiz minhas rondas com meus pacientes, logo meu plantão iria terminar e o Bruno viria me buscar.

"Nota mental ligar para o Cláudio"

Preciso saber como ele esta, se estiver tão mal assim perguntarei se ele não quer vir passar um tempo aqui, sei que ele deve estar mal, ele era muito apaixonado por aquela loira aguada, aquela cara dela não me enganava.

Escolhi um apartamento de 2 quartos, mais se for necessário depois posso alugar uma casa maior, que caiba toda minha família aqui, não poderia ficar mais feliz com eles aqui comigo, é isso farei, o chamarei para vir morar comigo.

— Carol se perdeu nos pensamentos? — Enquanto estou aqui pensando na vida, a médica me chama pedindo atenção.

— Há doutora, meu irmão ta sofrendo de amor por uma mulher que não vale nada, sempre soube do carácter dela, mais meu irmão nunca quis me ouvir, agora ta lá em Manaus sofrendo, estou considerando trazê-lo para cidade e vê se ele não deprime, minha mãe ta preocupada. — Falo para ela o que estou pensando.

— Então o convide, talvez conheça alguma carioca que valha a pena ele investir. — Enquanto conversamos, o médico vinha chegando e começou a prestar atenção na nossa conversa. — Tem foto dele aí, deixa ver, se ele é tão bonito quanto você é. — Pego meu celular e mostro uma foto nossa, com ele de terno. — Nossa, ele é lindo, do jeito que gosto, aquele homem estilo dois por dois, se é que me entende. — Começamos a rir e o médico se levanta e vai embora bufando, crio coragem e pergunto.

AMOR, INSANO AMOR (Livro 01) "AMAZON"Onde histórias criam vida. Descubra agora