por acaso | foi um acaso te encontrar e um prazer te amar (pri e bibi)

agora eu beijo essa ruiva

Capítulo 5

por acaso
# foi um acaso te encontrar e um prazer te amar. ♡︎

Bianca narrando on
Assinei alguns formulários, resolvei algumas coisas, passei na cafeteria e peguei um copo de café e fui atrás da Priscila, não demorou muito pra eu encontrar ela sentada no banco do lado do jardim.

- já resolvi tudo, podemos ir?

Falei sorrindo e ela me olhou e retribuiu o sorriso.

- pensei que você ia me dar um bolo.
- desculpa, eu tive que organizar uma papelada
- hum entendi, Bianca, vem cá, não acha que vai ser meio estranho as pessoas verem uma aluna entrando no carro de uma Dra?
- um pouco, mas eu não vejo problema nisso.
- você não, mas as outras pessoas podem ver, eu tô aqui na faculdade com bolsa, não posso arriscar.
- tá, então a gente marca um lugar pra encontrar, você deve conhecer a região aqui melhor que eu.
- vai com seu carro para atrás da faculdade, e eu te encontro no depósito que tem lá.

Não me aguentei e soltei um sorrisinho malicioso 𝒏𝒂̃𝒐 𝒆́ 𝒕𝒐𝒅𝒐 𝒅𝒊𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒖 𝒔𝒐𝒖 𝒂𝒓𝒓𝒂𝒔𝒕𝒂𝒅𝒂 𝒑𝒓𝒂 𝒖𝒎 𝒅𝒆𝒑𝒐́𝒔𝒊𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒂𝒍𝒈𝒖𝒆́𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒖 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒐 𝒃𝒆𝒊𝒋𝒂𝒓.

- que cara é essa?

Ela pergunta com um sobrancelha arqueada.

- nada, eu já vou indo então, te espero no depósito.

Sai sem esperar ela responder, e fui pro estacionamento, entrei no meu carro e tentei ser mais discreta possível, não queria ninguém me perguntando 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒗𝒐𝒄𝒆̂ 𝒇𝒐𝒊 𝒇𝒂𝒛𝒆𝒓 𝒂𝒕𝒓𝒂́𝒔 𝒅𝒂 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒍𝒂 𝒂𝒔 13:32h?
Cheguei lá, saí do carro e entrei discretamente no depósito, estava vazio, mas não demorou muito pra aquela porta se abrir e a ruiva entrar com uma cara assustada.

- alguém te viu?

Ela pergunta preocupada.

- não, alguém viu você?
- graças a deus não, agora nos podemos ir.

Ela se vira em direção á porta, mas eu puxo ela pela cintura, colando nossos corpos, eu fiz o olhar triangular e ela mordeu os lábios. Era nítido que ela queria tanto quanto eu, ela olhou nos meus olhos e foi descendo para meus lábios, eu abri um sorriso e apertei ainda mais sua cintura, ela colocou as mãos na minha nuca e na minha cabeça só se passava uma coisa 𝒂𝒈𝒐𝒓𝒂 𝒆𝒖 𝒃𝒆𝒊𝒋𝒐 𝒆𝒔𝒔𝒂 𝒓𝒖𝒊𝒗𝒂. Tinha uma tensão enorme entre a gente, eu queria e ela queria, ela se aproximou lentamente e fechou os olhos, eu fiz o mesmo e recebi um selinho, dessa vez um pouco mais longo que os outros, senti os lábios carnudos dela colados aos meus tá entre uma das melhores sensações do mundo, sem contar o gosto do gloss de cereja que ela usava. Quando eu fui pedir passagem com a língua, ela se afastou e deu aquele sorriso dela que é capaz de disgramar o psicólogo de qualquer um.

- eu te odeio.

Falei no ouvido dela e pude ver seus pelos se arrepiarem, ela riu e disse:

- eu não brinquei quando disse que seria difícil, mas agora vamos, antes que alguém pegue a gente aqui.

Ela fala saindo do depósito, eu revirei meus olhos e fui atrás dela. O vidro do meu carro era blindado, então não tinha risco algum de alguém ver a gente juntas.

- pra onde nos vamos?

Ela me pergunta e eu percebo que eu não tinha pensando nisso ainda.

- eu... não sei, qual restaurante você gosta pra gente ir almoçar?
- você não pensou em nada, né?
- meio que não, só queria passar o tempo com você, te conhecer melhor, sei lá.
- tudo bem, a gente pode ir no paris6.
- perfeito, é pra lá mesmo que nós vamos.

Fomos o caminho inteiro conversando, ela fazia perguntas sobre mim e eu fazia sobre ela, eu já estava sabendo de várias coisas sobre ela, mas queria me aprofundar e saber ainda mais.
Chegamos no restaurante e o garçom logo veio anotar nosso pedido, fizemos e agora era só aguardar.

- você é de são paulo?

Perguntei e ela me olhou com os olhos brilhando.

- não, minha cidade natal é belo horizonte.
- sempre soube que você era mineira.

Falei sorrindo e ela riu.

- sério? porque?
- seu jeitinho de fala, sem contar que você é linda.
- então você tá admitindo que tem uma queda por mineiras?
- olha, eu sempre tive, mas com você a queda tá sendo mais forte.

Ela riu e perguntou:

- você é paulista mesmo, né?
- aham sou.
- e deve ser são paulina também.
- lógico, melhor time.

A gente riu e ela disse:

- é muito sua cara.
- e isso é bom?
- eu torço pro atlético mineiro.
- já era de se esperar.
- ah cala a boca.
- vamo parar de falar de time antes que saia briga.
- tá falando isso porque sabe que o meu time é melhor.
- me respira garota.
- e você joga futebol?
- jogo, e muito bem por sinal.
- duvido, eu te jogo no chão com 5 minutos de jogo.
- tá me chamando pro jogo?
- entenda como quiser
- tenho certeza que você não fez escolhinha de futebol.
- eu nunca precisei, já nasci com o dom.
- priscila, por acaso é sinônimo de gente convencida?
- eu não vou nem te responder.
- você fica linda quando tá brava.

Falei e ela perdeu a pose de marreta e abriu um sorriso largo e revirou os olhos, eu peguei na mão dela e fiz carinho.
Logo nossos pedidos chegaram e começamos a comer, sempre conversando, eu não sei de onde a gente tirava tanto assunto, depois pedimos as sobremesas e eu perguntei:

- quando a gente sair daqui, você topa ir lá pro meu apartamento?
- depende, você vai me sequestrar?
- prometo que depois eu te deixo em casa, pode confiar.
- então tá, eu vou pra sua casa só porque confio em você, e você mora sozinha?
- moro, teremos um apartamento inteiro na cobertura só pra gente.
- uau, eu gostei disso.

Ela fala com um sorrisinho. Um tempo depois as sobremesas chegam e a gente come, ficamos mais um tempinho ali conversando e depois pro meu apartamento, quando chegamos.

- caralho.

Ela fala encantada com tudo que vê ao seu redor.

- seja bem vinda ao meu apzinho.
- bem humilde isso daqui ein.

Ela fala me fazendo rir.

- pode deixar suas coisas em cima do sofá.

Falei e ela colocou suas coisas no sofá e se virou pra mim.

- vem, vou te mostrar o resto do apartamento.

Falei pegando na mão dela e fiz um tour por todo apartamento.