Capítulo 1 - Prólogo

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No meio do vazio escuro e silencioso, a sombra de um gigante composto de estrelas e galáxias que morriam e davam luz a todo instante, estava um pouco entediado, se fosse possível determinar num ser sem rosto humano.

O ser superior então suspirou, destruindo casualmente vários multiversos, e dando vida a outros milhões com uma respiração que não o incomodou.

Para matar o tédio de um ser imemorial como ele, teve a ideia de copiar seus subordinados mais fracos de pegar uma alma aleatória do rio das almas, e jogá-lo em vários mundos diferentes, para ter algo divertido de assistir.

Com um estalar de dedos, no vazio que nunca teve nada, um palácio de pérola branca composto de cristais brilhantes que pareciam estrelas surgiu.

O ser então voltou ao tamanho de um humano normal, assumindo uma aparência de um famoso ator que a maioria dos humanos lembravam como uma versão de deus.

Logo, Morgan Freeman em pessoa vestido de terno branco estava sentado numa cadeira e mesa de escritório branca, esperando e com tudo pronto, ele quis, e logo uma bola de luz branca surgiu a sua frente. Uma jovem alma humana que foi limpa de todas as suas memórias de quando estava vivo.

- Olá, criança. – Morgan Freeman falou com a nova alma que estremeceu um pouco, mas respondeu tímido.

- Olá, o senhor é deus? – A bola de luz perguntou curiosa.

- Para todos os efeitos, sim eu sou. Você morreu, e ganhou uma chance de reencarnar. – Morgan Freeman falou fazendo a bola de luz piscar assimilando.

- Eu sinto que eu deveria saber o que é reencarnar, mas não me lembro de verdade. – Disse a bola de luz.

- É porque todas as suas memórias foram apagadas quando você morreu. Você foi escolhido aleatoriamente por mim para reencarnar em vários mundos para me entreter. Como presente, lhe darei apenas uma memória que nunca vai esquecer, não importa qual vida você esteja.

- Darei o conhecimento básico a cada mundo que você renascer. Vá, viva sua vida e me divirta. – Morgan Freeman acabou com o teatro e estalou os dedos abrindo um buraco negro que sugou a alma.

- Não foi tão divertido quanto eu pensei, fingir ser um deus pequeno. Mas agora tenho algo divertido para assistir enquanto eu faço meu trabalho de criar e destruir. – O ser superior agora em sua forma amorfa, criou um espelho gigante, que acompanhou a alma entrar num mundo, e se fundir num feto de uma fêmea enquanto acasalava.

- Hoh, mundo problemático que ele nasceu pela primeira vez. Vai ser divertido. – O ser superior criou um sofá de estrelas, com um copo feito de estrelas e sóis em forma liquida, usando um canudo feito de algo não conhecido, aproveitando para assistir ao show.

Transmigração Rápida: A Lenda de WilliamOnde histórias criam vida. Descubra agora