correndo

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Eu continuo correndo...

Ele entrou no meu lar
Na minha vida
E me fez ama-lo

Ele me venerava
Nunca me criticava
Mas depois...

É como um borrão
Não sei quem ele é agora
Não sei porque...

Não sei porque alguém mataria os próprios filhos
Tentaria matar a própria esposa
Me matar

Eu o amava,
E quando ele pega minha mão e a corta fora eu tento correr
Quando ele atira no meu ombro eu continuo a me mexer
E quando ele desiste dos objetos e me espanca eu pego tudo que tenho
Tudo o que me resta
E corro
Sabendo que ele nunca vai parar de me caçar
Sabendo q talvez  eu nunca consiga escapar

Mas eu sei...
Que eu vou continuar
E  por isso,
Eu continuo correndo...

21/02/23

Rayssa

Alma Vazia, Apenas PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora