súplica

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Meu corpo racha a medida em que me curvo
Abro e fecho as mãos a procura de um refúgio
Meu olhos não veem nada
Meu gritos saem como badaladas
Procuro por qualquer modo de me machucar
Bato em minha cabeça até cansar
Tentando de tudo para minha mente entender
Que eu estou bem
Não tenho o que temer
Que estou bem [mal]
Nao sei o que fazer
Não sei como parar de sofrer
De sentir como se eu fosse morrer
Do ar que meus pulmões não encontram
Da pele que meu corpo não reconhece

Torço para que o sono venha rápido
Para que eu pare de viver por um tempo

Para que eu acorde bem em algum momento.

Rayssa S.S

Alma Vazia, Apenas PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora