Penitência

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Meu corpo dilacerado comemora a agonia,
[Espero até minha alma se despedaçar]
Mereço cada golpe que me é dado,
[E vejo o vazio aumentar]
Cada tosse entrecortada,
[E sei que isso não vai parar]
Mereço os gritos que saem como brasa de minha garganta,
[Que o que eu sinto nunca vai mudar.]

Não serei capaz de me curar...
Então assinto com meu ser quando meu peito para de se movimentar.


Rayssa S.S

Alma Vazia, Apenas PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora