Rosas e demônios

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Vejo suas asas
Sangrando ao luar
Negras como a trevas
Procurando se esquivar

Mas a ferida é profunda
Cada pena se esvaindo
E aumenta a cada passo
Sendo perdida pelo caminho

Encontro seus olhos, tão calmos e serenos
E me pergunto, como pode?
Tanta tranquilidade em meio ao tormento

Mas você com sua dor, continua a se mover
A sorrir e me convencer,
De que eu posso sim errar
Mas não devo. Não posso, parar de tentar
Pois um dia, minha alma, assim como suas asas, deixarão de sangrar

Rayssa S.S

28/10/23





Alma Vazia, Apenas PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora