Eu & Eles

Cap 3

• Sara On •

Depois de comer, espero a Beatriz na porta do restaurante, pois tinha ido avisar que iria sair.

Beatriz: Pronto! Eu irei com o meu carro na frente ok?

Sara: está bem.

Beatriz: então vamos!

Entro no meu carro, e ela entra em uma caminhonete cor vinho.
Dirigimos por uns 20 minutos, até que vimos uma placa escrita:

Seja bem-vindo a New Harmony

Saímos da rodovia e pegamos uma estrada de barro, dirigimos por mais uns 3 minutos, paramos em frente a uma construção toda detonada...

Beatriz: Bom... É aqui! - ela olha para o local com as  mãos na cintura e com uma cara séria, sei lá, até parecia que ela realmente conhecia o lugar.

Sara: Como assim? Essa é a pizzaria!!?

Beatriz: Bem... Antigamente era mais bonito

O lugar estava largado no meio de um matagal enorme, as janelas sem vidro e as paredes todas sujas de barro e a tintura toda falha.
Me aproximo da construção e acabo tropeçando em uma placa grande que havia no chão, viro a mesma e vejo que era do estabelecimento.
Vou até a porta de entrada e parecia estar trancada.

Sara: Acho que está trancada... - olho para Beatriz preocupa.

Beatriz vem em minha direção, ela chuta a porta que ao mesmo tempo se abre brutalmente.

Beatriz: Tome cuidado, esse lugar está velho, e as madeiras já estão pobres! - a mesma entra enquanto  falava.

Sara: Está bem - adentro o lugar com uma cara de impressionada por ter visto a força de Beatriz ao arrombar a porta.

Após a entrar, observo as coisas que havia, e vejo uma caixa gigante, abro a mesma e dou de cara com uma marionete que tinha um corpo totalmente preto com algumas listras brancas em seus braços e pernas, uma máscara branca que havia em seu rosto com uma linha roxa em cada olho que parecia simular lágrimas caindo, bolas vermelhas em suas bochechas e um sorriso largo todo preto, ela era assustadora.

Sara: oque aconteceu com a marionete?

Beatriz: Bem... Eu tinha uma filha que era bem tímida... E por conta disso em uma noite em  que crianças aborreçentes a trancaram do lado de fora do restaurante, e... Ela foi assassinada atrás do estabelecimento e a marionete foi programada para proteger as crianças mais indefesas como minha filha e... Bem, ela tentou protege-la mas as crianças a prenderam na caixa então não tinha como ela a proteger, e quando ela conseguiu se soltar ja era tarde de mais... Até que então quando chegou até minha filha ela acabou se desgastando por conta da chuva daquela noite e por algum motivo meio que o sangue dela ficou marcado na marionete...

Olho para Beatriz que já estava chorando ao relembrar do acontecimento...

Sara: acho que já descobri o que precisava... - penso enquanto encarava Beatriz chorar.

CONTINUA...