I

692 55 13
                                    

A viagem consistiu de Yaga explicando coisas do mundo Jujutsu para Irene mas ela mal prestava atenção no que ele dizia, a garota estava focada em finalmente depois de dois anos observar o mundo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



A viagem consistiu de Yaga explicando coisas do mundo Jujutsu para Irene mas ela mal prestava atenção no que ele dizia, a garota estava focada em finalmente depois de dois anos observar o mundo.

Mas tirando isso, ela estava em silêncio. Vez ou outra respondendo alguma perguntas dos dois.

Ela não confiava neles.

Confiar é uma palavra muito forte, principalmente para alguém que sempre achou que as pessoas mais importantes da vida dela eram confiáveis a traiu no exato momento em que ela disse que via monstros.

— Você gosta de jogar cartas, Irene? — Gojo perguntou, fazendo a garota desviar a atenção da paisagem do lado de fora do carro e encarar o de cabelos branco. Ela então olhou para sua mão que estava brincando com um baralho.

— Sim. Era a única coisa que eles me deixavam ter lá.

— Que vida triste.

— Era um sanatório, você queria o que? Unicórnios e arco-íris? — Ela debochou.

— O que você sabe jogar? — Yaga perguntou dessa vez, antes que Gojo tirasse a outra do sério.

— Poker e Blackjack. São meus favoritos.

O mais velho assentiu.

— Hehe, a Shoko vai gostar de alguém para apostar com ela. — Gojo sorriu e se virou para a garota. — Acho que vocês duas vão se dar bem.

꧁꧂

A viagem durou mais 4 horas e quando eles chegaram em Tóquio já estava de noite. A cidade natal da garota, não mudou muito desde que ela foi embora, ou mudou. Ela tinha 10 anos, não era como se lembrasse muita coisa.

— Gojo irá te mostrar seu quarto. Amanhã você pode pedir para ele te dar um tour pela escola. — Yaga explicou. — Bem vinda ao mundo jujutsu.

A garota assentiu e começou a seguir o mais alto, enquanto eles passavam por diversos corredores. — Pra que tanto corredor?

— Você se acostuma.

— Eu vou ficar perdida aqui.

— Não se preocupe~ seu quarto é do lado do meu, se caso você não souber chegar em algum lugar é só perguntar para mim.

— Não existem outros quartos?

— Você prefere ficar do outro lado e perdida?

A garota não respondeu, por outro lado cruzou os braços.

— Chegamos, Irene-chan! — Ele se aproximou de uma porta e a abriu, esperando a garota entrar no quarto.

Era simples, mas era melhor que aquele cubículo.

— Olha só, você tem até um banheiro proprio! — Ele sorriu abrindo a porta do cômodo. — Não é demais?!

Irene não sabia se ela gostava da energia desse cara ou o odiava.

— Ah, e sobre suas roupas, eu pedi que comprassem ou pouco apenas para você passar os dias. Já que ninguém sabe do que você gosta então...

Irene abriu o guarda-roupa encontrando camisetas de várias cores, colorido demais. Mas ela até que gostou. Eram básicas mas melhor do que as roupas do sanatório.

Ela estava "contente" com tudo. Ela finalmente saiu daquele lugar, mas não parecia real. Era como se estivesse em um sonho.

Irene nem ao menos sabia se conseguiria sair de lá um dia e agora ela está bem longe...

Ela deveria agradecer?

— Uh...obrigado por me tirarem daquele lugar. — Dessa vez, ela abriu um sorriso genuíno.

Faz tempo que ela não sorria assim, ou até sentia seu um pingo de felicidade em seu interior.

— Heh, não há de que! Se precisar de algo vou estar no quarto ao lado!

꧁꧂

Yaga pediu ao Gojo para que desse um tempo antes de ensiná-la qualquer coisa, visto que ela está ainda desconfiada deles. Era melhor ganhar sua "confiança" antes de fazer qualquer coisa.

E foi assim que se passou o tempo para Irene.

Ela passou a apreciar o tempo que passava com Satoru ou Shoko e quando menos percebeu o de cabelo branco ensinou os básicos para a garota antes de entrar na parte da família dela. Ele as vezes passa um spoiler aqui e ali e nos treinamentos ela aprendeu que ela é um tanto flexível.

De qualquer forma, Irene descobriu um hobby novo.

Tirar fotos polaroids.

Era estranho como em pouco tempo ela se sentiu viva e feliz.

Algo que ela nunca conseguiu em casa, ela conseguiu com um bando de estranhos.

De qualquer forma, voltando a falar sobre as técnicas. Gojo finalmente avisou que na próxima semana ela finalmente estudaria sobre sua técnica e origem.

O que Irene não imaginava é que ela seria descendente de um clã de feiticeiros.

O clã Saito. Aparentemente ela herdou essa técnica das lâminas de algum dos sobreviventes. Talvez seu pai ou mãe tenha sangue Saito mas isso agora seria uma incógnita.

E como ela era a única descendente com a técnica, daria um bom trabalho para ela aperfeiçoar como seus antepassados. O que a restava era ler livros e mais livros.

— Então eu consigo criar até 7 lâminas? — Ela questionou retoricamente enquanto lia as escrituras. Atualmente ela só conseguia criar 2. — Como eu faço isso?

— Aprimorando sua energia amaldiçoada. — Satoru respondeu aparecendo perto da garota que lia alguns livros sobre o clã que ela fazia parte. — E ficando mais forte.

Ela assentiu quando uma questão veio em sua mente.

— O que é esse tal de Sukuna?

— É o rei das maldições. — Ele respondeu colocando as pernas em cima da mesa. — Ele era um feiticeiro de jujutsu poderoso, porém muito maléfico o que acabou fazendo com que seus colegas feiticeiros acabassem com ele.

— E então o clã Saito acabou sendo aniquilado por esse aloprado?

— Seu clã foi uma peça fundamental para selar Sukuna, não é atoa que ele ficou irritado com os dançarinos da lâmina.

— Ele está selado até hoje?

— Por enquanto sim, a não ser que um louco queira engolir aquele dedo.

Ela assentiu voltando a ler o livro até escutar Gojo chamar sua atenção.

— Ficar só lendo não vai te levar em nada, você precisa aprender na prática se quiser entrar mais a fundo nesse mundo. — Ele falou se levantando e fechando o livro com um baque, fazendo Irene fazer uma careta.

Trust「Fushiguro Megumi」Onde histórias criam vida. Descubra agora