XVIII

366 26 3
                                    

"— Vó

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.






"— Vó...eles estão aqui novamente. — Uma pequena garota de apenas 8 anos falou. Ela apontou para um ser estranho na sala de estar.

A mais velha olhou para onde sua neta apontava e não encontrou nada. Ela já estava acostumada com Irene vendo coisas, por mais que ela não ligasse para isso, a mãe dela ficava irritada, dizendo que Irene já estava velha o suficiente para parar de imaginar coisas.

— Não se preocupe, pequenina. Sua vó está aqui, ela não vai deixar nada te atormentar. — Ela sorriu, dando a mão para a mais nova, para que elas atravessassem a sala de estar e fossem direto para fora da casa.

— Sério?!

— Sim. Por eu mentiria para você?

A garotinha riu, ignorando por fim a maldição na sala."

Irene abriu os olhos tentando reconhecer seu redor enquanto se acostumava com a claridade. Ela arqueou as sobrancelhas quando percebeu que estava em seu quarto.

Ela morreu ou está viva?

Ela levantou a coberta, e quando ia se sentar escutou alguém abrir a porta.

— Não, não se mexa!

Megumi?

Aparentemente ela estava viva, ou morta.

O garoto correu para perto de Irene, que estava confusa. Ele colocou uma mão em seu ombro a parando de se movimentar, a garota nem havia percebido que seu corpo começara a doer, finalmente percebendo que estava viva. Voltando a se deitar, ela encarou o moreno.

—...Gumi? — Ela questionou percebendo que sua voz falhou e estava rouca.

— Não force a sua voz. — Ela assentiu de leve, o vendo se sentar na cama. Ele ficou em silêncio por alguns segundos antes de continuar. — Sukuna quase te matou.

— Não brinca. — Ela revirou os olhos rindo de leve, apenas para ser abraçada por uma crise de tosse. Irene sentiu um gosto metálico em sua boca e percebeu que estava tossindo sangue. Ela olhou para Megumi que pegou um paninho e a entregou.

— Shoko tentou fazer tudo que podia, mas você chegou quase morta. Então sua traqueia não melhorou completamente.

— Como está Nobara? — Ela perguntou depois da crise ter cessado.

— Melhor que nós dois.

— Itadori? — Irene observou o rosto do garoto escurecer e assumiu o pior. Ela forçou seu corpo a se levantar, ignorando o máximo as dores ela colocou uma mão no ombro dele. — Me desculpe por não conseguir ajudar.

— Não é sua culpa, Irene. Você sabe disso. — Ela assentiu e suspirou, sentindo uma mão pousar em sua coxa. — Só tente não morrer na próxima vez.

Trust「Fushiguro Megumi」Onde histórias criam vida. Descubra agora