XXVIII

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— Eu juro que se algo acontecer comigo neste lugar, eu vou te amaldiçoar pelo resto da sua vida

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— Eu juro que se algo acontecer comigo neste lugar, eu vou te amaldiçoar pelo resto da sua vida.

O maior olhou para sua aluna, ele riu de leve da ameaça enquanto ela exterminava as centenas de maldições que apareciam.

Suas lâminas brilhavam e davam uma cor à floresta escura, Satoru tinha que admitir (não em voz alta) que sua aluna evoluiu desde o incidente da "morte" de Itadori. Seus movimentos estavam mais precisos e fortes. Ela movimentava as lâminas com uma destreza típica de um Saito.

— Isso não vai acontecer, Irene. A não ser que você não confie em si mesma.

— Até parece que eu vou morrer para um bando de maldição fraca. — Ela revirou os olhos, percebendo que ela retrucou seu próprio argumento de segundos atrás. — Enfim, por que estamos aqui, Gojo?

— Seu clã esconde segredos. Nós da era moderna não conseguimos acessar, então presumimos que uma descendente do clã aniquilado consiga achar a resposta.

— Então você me tirou da minha missão para eu bancar de detetive? — Ela parou de lutar, e colocou as mãos no quadril, incrédula.

Ele não fez isso, fez? Deve ser bom ser o mais forte, fazer o que quiser na hora que quiser.

— Yup! — Ele sorriu juntando as mãos. Vendo ela voltar a cortar uma maldição que surgiu atrás dela.

Os espíritos estavam diminuindo conforme o tempo passava, Irene estava fazendo um belo trabalho.

Já era perto das 23 horas quando Irene terminou de aniquilar todas. Seus braços estavam dormentes. Ela então olhou para seu professor e cruzou os braços.

— E agora?

Ele desceu da árvore, se aproximando da garota e olhando para as ruínas da construção. Ele fez um sinal para que ela o seguisse e assim Irene fez.

Mesmo com a escuridão, Irene observava o que conseguia do templo. Se não fosse pelo tempo, e se ainda estivesse conservado, provavelmente Irene não ligaria em morar num lugar desses.

Infelizmente se tornou ruínas.

Ela trombou com as costas de Satoru e andou para o lado tentando entender o porquê dele ter parado. Seus olhos contornaram o chão, onde estava com alguns kanjis escritos, junto com vários rastros para algum tipo de líquido passar.

— Com o plasma oferecido de um descendente, o caminho se abre revelando seus segredos. — Gojo falou e depois olhou para a menor. — É o que estava escrito.

— Plasma? — Ela questionou confusa, sua mente a 100km/h. Seus olhos percorrendo pelo caminho no chão.

"Plasma oferecido".

Ela olhou para Gojo e ele estava em seu celular, ignorando a situação.

Ele deixou esse enigma para ela.

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