II

494 45 11
                                    

    Lutar contra o feiticeiro mais forte do mundo poderia ser uma benção para alguns, mas para Irene aquilo estava sendo o próprio inferno

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



Lutar contra o feiticeiro mais forte do mundo poderia ser uma benção para alguns, mas para Irene aquilo estava sendo o próprio inferno.

Mas é o ditado, está no inferno? Abrace o diabo.

E foi isso que ela fez, por 2 anos direto. Agora ela estava com 14 anos, em um
piscar de olhos foram esses anos. Ela evoluiu de forma devagar, mas ainda faltava muito.

Ela até deixou o cabelo crescer nesse meio tempo. E optou por usar uma tiara nos treinamentos ou quando ela for à missões.

— Até que você não está ruim. — Gojo comentou, observando a garota se sentar. — Só falta melhorar seus reflexos, sua energia tanto amaldiçoada quanto a estamina, sua força. Ou seja, tudo.

— Ajudou bastante. — Ela resmungou pegando no ar a garrafinha de água que ele jogou.

— Você devia parar de se segurar. — O mais alto se aproximou e se abaixou ficando na altura da garota. — Você tem muito poder ai dentro mas não sabe usar, e quando usa da para trás.

— Mas como que eu faço isso? Eu nem ao menos consigo criar mais uma lâmina.

— Isso ai eu não posso ajudar, apenas dar algumas dicas. — E por fim, ele deu um peteleco na testa da garota que fez uma careta passando a mão no local. — Bem, está com fome?

O estômago da garota roncou como resposta fazendo Gojo rir de leve e se levantar ajudando a mais nova.

Mais tarde naquele dia...

— Shoko, quer jogar baralho? Gojo falou que não vai roubar dessa vez! — A garota perguntou, após entrar no consultório da mais velha.

— E você acredita nele?

— Não. — Ela sorriu, vendo a mais alta se levantar e tirar seu jaleco.

— Hum, vamos então. — Irene deu pulinhos de alegria e foi saltitando até seu quarto. Shoko seguiu de longe e abriu um sorriso sincero vendo o quanto a garota cresceu. Para alguém que não sorria ela esta melhor.

Mas uma coisa continua, as olheiras.

Sempre que ela ou Gojo tentava perguntar por que ela não conseguia dormir ela trocava de assunto. Eles não a iriam pressionar mas não deixavam de ficar preocupados, por mais que ela tirasse cochilos ao longo do dia, uma noite bem dormida é mil vezes melhor.

꧁꧂

Uma semana se passou desde os treinos e parecia que Irene estava progredindo mas de forma devagar, como uma lesma andando. Ela estava ficando sem esperanças a essa altura do campeonato.

— Nós vamos assistir um filme para melhorar esse humor. — Satoru comentou enquanto eles jantavam.

Irene percebeu que estava começando a apreciar a companhia de Satoru, mesmo que ele seja uma criança na maioria das vezes.

— Está tão estampado assim?

— Sim, mas não se preocupe Irene, vai piorar!

Ela respirou fundo colocando a mão no rosto, se controlando para não xingar o homem na sua frente.

Quando eles terminaram de comer, a mais nova seguiu Gojo pela escola passando pelo corredor familiar que era onde seu dormitório ficava, sinceramente foi uma coisa boa colocar o dormitório dela perto do de Gojo pois se não ela ficaria perdida nesse colégio imenso. Finalmente eles chegaram em uma sala que mais parecia um...

— Calabouço?

— Ei! Não xingue minha sala~

— Por que diabos nós vamos assistir um filme em um calabouço? — Irene perguntou com os olhos semi-cerrados observando seu redor encontrando Gojo pegar algo em uma mesa. — Ele vai me matar.

— Se eu quisesse já teria feito. De qualquer forma, nós vamos, ou melhor, você vai fazer um treinamento. — Ele se virou mostrando alguns filmes. — Para manter sua energia amaldiçoada constante, nos treinos eu percebi que um de seus maiores problemas é a energia e mesmo nesses dois anos treinando você não evoluiu nada.

— Você me enganou!

— Tecnicamente não, você vai treinar enquanto assiste filmes. — Ele sorriu tirando um boneco sabe-se lá da onde. — Mas você vai estar acompanhada.

— AÍ MEU DEUS QUE BONITINHO EU VOU EXPLODIR- AÍ! — Antes que ela pudesse terminar a frase ela sentiu algo socar sua cara e quando percebeu que era a pelúcia ela xingou os céus mentalmente. — Eu não tenho escapatória, não é?

— Não.

Ela suspirou derrotada, indo escolher um filme e para começar bem ela pegou um antigo sobre um garoto que volta no tempo.

De tempos em tempos quando ela ficava muito concentrada ou irritada com o filme o boneco batia nela a lembrando de manter a energia amaldiçoada em um valor constante.

Essas serão as piores horas da minha vida. Ela pensou.


《Notas da autora:
Ta meio lerdo no começo mas prometo que vai melhorar ((piorar))

Trust「Fushiguro Megumi」Onde histórias criam vida. Descubra agora