VIII

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Sabe aquele momento em que você não acredita no que está vendo? E tudo ao seu redor começa a girar como se você fosse cair?

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Sabe aquele momento em que você não acredita no que está vendo? E tudo ao seu redor começa a girar como se você fosse cair?

Irene se sentiu assim quando encontrou Maki no chão toda ensanguentada. Era como se seu mundo tivesse parado. Aquilo não estava acontecendo, estava? Sem raciocinar direito, a garota correu para o lado de Maki verificando seus sinais vitais.

Ela estava respirando, mas até quando? Irene também não sabia técnica amaldiçoada reversa, não tinha como a ajudar nesse momento.

Ela olhou para frente, encontrando Geto sorrindo de forma maníaca para Irene.

— Chegou um pouco tarde, não acha?

— Vai pro' inferno.

— Heh, parece que a criança está brava, mas eu ainda não sei seu nome. Eu seria desumilde em matar meu oponente sem ao menos saber seu nome.

— Isso não te interessa, Geto. — Irene rosnou, entrando em posição de ataque conjurando suas lâminas.

Lá no fundo, uma voz gritava para ela fugir. Mas ela a ignorou, qual o sentido de ser uma covarde?

A escola Jujutsu deu uma nova chance para ela, seria injusto ela não retribuir o favor.

— Uh? — Geto arqueou as sobrancelhas. — Pensei que seu clã tivesse sido exterminado, mas parece que vocês driblaram a morte mais uma vez. Infelizmente terei que terminar o trabalho do Sukuna.

— Heh, pode tentar. — Ela sorriu de lado, correndo na direção do maior.

Ele desviou dos golpes das lâminas como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

— Tão fraca...nem ao menos preciso usar minha técnica. — Ele sorriu, antes de desferir um soco em imensa velocidade em Irene, que não conseguiu desviar.

É muito rápido para meus olhos acompanharem...

Mesmo sendo jogada para longe, a garota conseguiu pousar sem piorar seus machucados. Mesmo sentido seu corpo pedir para parar ela foi ao ataque novamente, lançando uma lâmina de cada vez ao ataque tentando seguir os movimentos de Geto conforme ele desviava. Quando elas acabaram, ele sumiu se sua vista deixando os sentidos da garota mais apurados.

Em cima!

Esconjurando suas lâminas ela colocou seus braços como se fossem um "X" fazendo suas lâminas a defenderem do golpe. Mas, mesmo que as lâminas tivessem amenizado um pouco do dano, Irene sentiu suas pernas cederem com o golpe a fazendo cair no chão e Geto pisar mais ainda agora em seu estômago. Ela escutou um crack dentro de seu corpo como se os ossos tivessem quebrando e segundos depois ela tossiu sangue tentando recuperar ar enquanto o solo atrás de si se afundava mais.

Irene tentou usar um resquício de sua energia amaldiçoada para tentar cobrir seu corpo inteiro diminuindo o dano, mas isso só fez ela gritar de dor quando Geto apertou mais seu corpo.

— Q-qual o seu problema?

— Eu não tenho problemas, Saito. O mundo que está doente. — Ele sorriu, diminuindo a pressãozona estômago da garota. — Você não acha que o mundo está corrompido?

Irene ponderou por alguns segundos, sua visão começando a ficar embaçada. Ele não estava errado, o mundo era sujo, os seres humanos são seres repugnantes.

— Não existe nada a ser feito. — Ela finalmente respondeu. — Enquanto existir humanos, existirão maldições. Enquanto houver sentimentos negativos, existiram maldições.

— Heh, justo quando você ficou pensando na resposta eu ponderei te deixar viva mas...parece que Satoru já corrompeu seu pensamento... — Ele suspirou.

— Melhor do que cometer um crime e saber que não vai funcionar. — Ela sorriu, percebendo que deixou Geto irritado. — Vá em frente, pode me matar, eu já tive meus
poucos momentos felizes, posso morrer em paz. — Ela murmurou essa última parte, vendo a perna de Geto vir novamente para um chute em seu estômago, sangue jorrou de sua boca e então sua visão ficou turva.

Te vejo em breve, vovó.

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— Oe, Irene! Acorda, ei! — A garota escutou uma voz familiar e alguém batendo em seu rosto de leve. Abrindo seus olhos devagar ela foi recepcionada com 4 rostos familiares. — Ainda bem...

Ela se sentou rapidamente batendo seu rosto contra o de Yuuta que grunhiu de dor mas a mais nova permaneceu sem fazer nada tentando compreender o seu redor.

— O que que aconteceu...

— Para resumir, Yuuta salvou todo mundo. — Maki explicou vendo a outra assentir e fazer uma careta quando seu corpo inteiro começou a doer novamente. — Irene?...

— Isso dói mais que ver seu mangá favorito ter um final horrível... — Ela reclamou, ignorando a sensação de voltar da morte. Bem, se ela está viva significa que não está morta.

— Yuuta... — Todos se viraram ao escutar a voz de Rika. O garoto chamado se levantou indo em direção a maldição.

— Desculpa Rika, te deixei esperando...

— O que aconteceu, Yuuta? — Panda perguntou.

— Heh...então...em troca do poder da Rika, prometi que ia embora com ela.

Eh?

— Mas isso significa que você vai morrer seu idiota! O que você estava pensando?! — Maki exclamou irritada.

— VOCÊ QUER APANHAR INFERNO?! — Irene exclamou mais irritada ainda se levantando mas sentindo uma fisgada de dor quase a fazendo cair se não fosse por Inumaki a segurar. — Obrigada~

Irene olhou para Rika que agora havia se tornado uma garotinha. Ein?

— Parabéns! — Uma voz familiar surgiu batendo palmas. — Conseguiu quebrar a maldição!

Gojo!

— Quem é você? — Os calouros perguntaram e Irene os olhou confusa.

— O seu professor lindo e charmoso, Gojo Satoru! — Irene sorriu correndo para o lado dele, ele passou a mão pelo cabelo dela antes de continuar. — Considerei a teoria do Yuuta muito interessante, por isso pedi que investigassem as suas famílias. A investigação da família da Rika já terminou há algum tempo, mas a do Yuuta estava cheia de buracos, foi então que descobrimos: Você é descendente de Sugawara Michizane! Isso faz de nós parentes muito distantes!

— Quem? — Irene e Yuuta perguntaram ao mesmo tempo.

— Uma das três grandes aparições do Japão! — Maki explicou sendo seguida por Panda.

— É um feiticeiro muito importante.

— Atum.

— Você tinha razão Yuuta, Rika não te amaldiçoou. Você que a amaldiçoou. — Gojo falou. — Agora aquele que colocou a maldição rompeu o laço. Desde que o alvo da maldição não exija qualquer penalizaçao, o laço fica que dado. E claro, isso tornou-se óbvio depois de ve-lá naquela forma.

Irene achava que era uma pessoa fria até começar a chorar vendo Rika conversar com Yuuta. E depois virar bolinhas que voaram pelo ar até se dissipar

Por que aquilo era fofo e ao mesmo tempo triste?

Ela olhou para Gojo, vendo que ele estava sem nenhum machucado. Ela se preocupou atoa.


》Notas
Heh, estou de volta ((não sei por quanto tempo)), finalmente estamos terminando o filme e o Ato 1 *solta fogos*

Estamos chegando no anime e aproveitem essa época do anime onde tudo é feliz, ok? o mangá está numa situação deplorável 😩🫠

Trust「Fushiguro Megumi」Onde histórias criam vida. Descubra agora