XXIV

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Se alguém dissesse para a Irene de 10 anos que aos 15 anos ela estaria correndo de uma maldição de grau especial ela provavelmente olharia na sua cara e riria, dizendo que aquilo era impossível

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Se alguém dissesse para a Irene de 10 anos que aos 15 anos ela estaria correndo de uma maldição de grau especial ela provavelmente olharia na sua cara e riria, dizendo que aquilo era impossível.

Bem, aparentemente não era impossível.

Mas ela nunca foi normal, não é? Apenas uma parcela pequena da população do Japão podia enxergar maldições, então talvez ela se encaixe na população anormal.

Depende do seu ponto de vista.

Pelo menos tirando toda a merda que acontecia, a 6lâmina surgiu! E como ela percebeu?

Vamos dizer que...seus sentidos ficaram mais apurados.

Por que? Ela não sabia. Nem nos livros havia escrito algo assim, mas quem liga para um bando de folha rasurada de 1000 anos atrás? Aparentemente muitas pessoas, principalmente por guardarem esses objetos.

Mas não estamos aqui para falar sobre livros, vamos para o que importa.

Irene sempre confiou muito na sorte em ficar viva. Desde a luta contra Sukuna, ela percebeu uma coisa, se ela não morreu lá, não vai ser agora que ela vai morrer.

Mas não significa que ela tenha sorte para sair ilesa. Até agora, ela já teve inúmeras concussões, costelas quebradas, cortes...enfim, tudo que pode causar a morte, mas ela não morreu!

A essa altura do campeonato ela achava que ou o destino tinha algo preparado ou ela era só uma sortuda.

Ela prefere a segunda opção, Irene não é muito fã de surpresas.

Droga, eles são muito rápidos...ou eu sou muito lerda.

Mas também, eu to' com um machucado na perna, eu não quero ser o Flash numa situação dessas! Mas dane-se, Shoko que lute para me salvar.

— Eu devia xingar vocês, por me deixarem para trás. — Irene resmungou finalmente encontrando a dupla.

— Irene? O que está fazendo aqui?! — Megumi exclamou irritado, rangendo de dor por conta de seu ferimento no estômago. Para explicar melhor ele estava com um brotinho na barriga.

— Até parece que eu vou ficar de fora da brincadeira. — Ela sorriu e se virou para Maki. — Deixa que eu assumo daqui.

— Eu ainda posso lutar. — Ela sorriu de lado.

— Minha técnica não gosta muito de pessoas. — Dando de ombros ela se virou para a maldição. — Agora, podem ir indo.

"Que estranho, pensei que tivesse te matado."

A garota apenas deu de ombros, ignorando a dor em sua perna, e rapidamente ela partiu para o ataque.

Irene sabia que não conseguiria vencer, entretanto não é como se ela fosse ficar parada. Mas ela também não queria ver seus amigos correndo mais perigo. Tudo bem que Maki é ótima em luta mas ela não tem energia amaldiçoada, nada contra, mas isso ainda era importante para um feiticeiro. E Megumi, bem...ela só não gostava de ver ele machucado.

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