05.

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PEDRI GONZÁLEZ

Cumprimentei os meus parceiros de time quando entrei acompanhado do Pablo Gavi, Eric García e Andreas Christensen. Eles vieram no meu carro hoje -Pablo porque não tirou a carteira ainda, Eric e Andreas porque estavam com preguiça de dirigir-. Segui até a minha parte do vestiário e retirei a roupa que eu estava para colocar o uniforme de treino, Koundé chegou ao meu lado e abriu um sorriso de canto malicioso, tratei de entender rapidamente o que ele queria dizer com aquilo.

— E a terapeuta? — o meu amigo perguntou, eu movimentei os meus ombros para cima e para baixo sutilmente e abri o mesmo sorriso que ele.

— Saímos ontem à noite, fomos à La Barceloneta. — ajeitei o meu cabelo, estreitei a cabeça para o lado e por fim, pisquei. — Fiz questão de deixar a Mileena cansada o suficiente para dormir e não ver que eu saí com a irmã mais nova dela.

Ela mereceu, vai... Além do mais, a Kitana é super gostosa.

— Deu-lhe o chá na mais velha para pegar a novinha, maldade isso aí. — Jules zombou e eu revirei os olhos enquanto ria. Ele obviamente era muito pior do que eu. Teve uma vez que ele pegou a mãe e a filha, talvez o meu amigo quisesse entrar naquela família de qualquer jeito.

— Pelo menos a carne é boa. — estalei a língua e terminei de pôr a minha camiseta de treinamento.

— Então você pegou a gatinha? — Koundé perguntou e eu fiquei pensativo.

— Nós nos beijamos, mas não transamos. — deixei claro. O moreno abriu um sorriso de quem teve uma ideia e eu arqueei a sobrancelha. Aos poucos, o nosso redor foi se enchendo de jogadores fofoqueiros e curiosos. Eu não poderia julga-los, também era assim.

— Quem é a da vez, Perry? — Fati perguntou enquanto me abraçava pelo pescoço.

— Kitana Tenório, irmã daquela chatonilda da Mileena. — Koundé respondeu por mim e eu ri.

— Fofoca não é fofoca sem foto, cadê a garota? — Balde perguntou e eu peguei meu celular para mostra-lo. O garoto entreabriu a boca e praticamente babou em cima do meu celular, me afastei do Ansu e acertei um tapa no pescoço do Alejandro. — Muita areia para o seu caminhão, o meu aguenta.

Revirei os olhos e abri um sorriso.

— Depois que eu for você vai, por enquanto é a minha vez. — respondi, De Jong e Ferran fizeram uma careta de quem não concordava com aquilo.

— Enfim, irmão. O que eu ia te propor mas esses desmiolados interromperam, era que você poderia ganhar o meu X1 que você estava de olho a muito tempo... — minha atenção foi totalmente ao Koundé e eu me demonstrei mais interessado. Todos os meus parceiros de time estavam ao nosso redor prestando atenção na conversa, não sabia como o Xavi ainda não tinha reclamado.

— E eu preciso fazer o que para receber a X1? — questionei e ele abriu um sorriso maroto. Todos queriam saber o que ele falaria à seguir.

— Se você transar com a Kitana em menos de três meses, fazer ela se apaixonar por você e depois cair fora... Eu te dou o meu X1. — barulhos de reprovação, animação e até mesmo arquejos soaram por todo o vestiário. Congelei no meu lugar. Era só isso?

— Ela é virgem... — murmurei mais para mim mesmo do que para o meu amigo, ele estreitou a cabeça para o lado e semicerrou os olhos na minha direção.

— Ah, qual é?! Desde quando você virou cagão, cara? Não estou te reconhecendo. — Koundé perguntou. Eu massageei a minha têmpora e assenti.

Meus pais me matariam se soubessem disso, mas eles não vão e eu já sou um adulto que tem casa própria e independência financeira.

kitana, pedri gonzález. Onde histórias criam vida. Descubra agora