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KITANA GONZÁLEZ

Eu, Pérola, Mileena, Sira, Gavira, Pedro, Ferran, Félix, Vitor Roque, Dayana, Noémie, Liana -filha do Ferran e da Noémie-, Ana, Fernando, Maria Fernanda e Henri eram as pessoas que estavam reunidas na minha sala de estar. Estávamos fazendo um inimigo oculto por causa do natal, que seria daqui a algumas horas.

Henri estava sentado na minha coxa direita e o seu rosto estava escondido no meu pescoço. O meu filho estava dormindo e eu tinha abraçado ele para que ele não caísse. Maria Fernanda estava no celular. Liana também estava dormindo, mas no colo de seu pai.

Eu estava desconfiando que a Mileena e o Pablo estavam tendo algo, mas ela não queria contar nada. A minha irmã gostava de caras mais novos e eu não julgaria ela, até porque o meu marido é dezesseis dias mais novo do que eu.

Bom, eu tirei a Dayana Roque. Ela é um amor de pessoa e nós viramos muito amigas desde que eu voltei para Barcelona. Acho que seria impossível não virar tão próxima dela já que os nossos maridos são inseparáveis.

O Barcelona acabou comprando o João Félix. Ele quis ficar independente do salário que ganharia, mas para compra-lo do Atlético de Madrid foi um pouco mais caro. Ele e a Pérola estavam juntos. Koundé odiou isso por muito tempo, mas depois entendeu que esse era o melhor para ela.

Aconteceram muitas coisas ao decorrer desses anos: O Barça fez uma homenagem para o Lewandowski e Gundogan, já que eles se aposentaram no time. Eu acabei conhecendo o Messi, sim, o Messi! Eu e o Pedro tínhamos algo em comum: nosso jogador favorito era o Messi. Na verdade, para mim era o segundo, já que o primeiro é o meu marido. Pepi convidou-o para o aniversário do nosso filho e ele veio junto com a Antonella Roccuzzo, Mateo, Thiago e Ciro. O meu filho era tão sociável que fez amizade com os três e até hoje eu não acredito que eu conheci o melhor jogador de todos os tempos no futebol.

Ah! Sira se mudou para Paris por causa de seu pai, mas vem frequentemente para Barcelona. Henri virou destaque na La Masia, ele atua como meio-campista assim como o Pedro.

E voltando ao amigo oculto...

— A pessoa que eu tirei é muito linda, pensa da mesma forma que eu e... — o meu marido foi interrompido pelos nossos amigos, que reclamaram já sabendo quem era. Eu gargalhei e o meu homem revirou os olhos dele. — Vão tomar no cu, menos você e o nosso filho, dona.

— Late, González! — Pablo brincou. Pedro direcionou o dedo do meio dele na direção do mais novo e todos riram. — É para falar mal dela. Não é um amigo oculto.

— Dona, está escutando o que ele está mandando eu fazer? Olha que má influência. — Pedro brincou. Os nossos amigos riram.

— Vai logo. — eu disse. O moreno semicerrou os olhos como se perguntasse de forma silenciosa se eu não mataria-o depois. Eu balancei a cabeça em negação.

— A pessoa que eu tirei me estressa todo dia por causa de problemas fúteis em casa, mas se eu vivesse duas horas e vinte minutos longe dela, eu ficaria desesperado. — González disse.

— O cara simplesmente contou os minutos da partida e dos bastidores. Isso que é homem fiel de verdade. — Gavira comentou de novo. Mileena olhou de cima a baixo para ele e o mesmo piscou para ela. Eu abri um sorriso animado por isso. Eu sabia!

— Aí, González! Em jogos fora de casa tu fica como? — Félix brincou. Todos riram.

— Não fico. — o meu marido respondeu de forma descontraída. — Enfim... Dona, eu tirei você e esse presente é para você lembrar sempre de mim.

kitana, pedri gonzález. Onde histórias criam vida. Descubra agora