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PEDRI GONZÁLEZ

Segundo tempo do jogo do Barcelona contra o Osasuna pela La Liga.

Estava sendo um jogo pesado por ser na casa deles, então o time adversário estava marcando muito. Os jogadores do Barcelona que eles estavam marcando mais ainda era eu, Gündogan e Lewandowski, no primeiro tempo o Rubén Garcia e eu tomamos cartão amarelo por termos discutido por causa do jogador do time dele, que derrubou o Oriol Romeu.

Observei o meu lado esquerdo e o direito rapidamente, vendo que o Rubén Peña estava vindo na minha direção, apressei os meus passos com a bola e troquei ela de perna, o zagueiro tentou me dar um carrinho, mas falhou, continuei a correr com a bola e fiz um passe para o Gündogan, que tocou para o De Jong. Corri para perto do gol e o De Jong tocou para mim novamente, olhei para o lado direito e esquerdo novamente e toquei a bola para o Lewandowski, que tentou marcar um gol, mas a bola subiu raspando no travessão. Arregalei os olhos e passei a mão pelo meu rosto.

Tiro de meta para o Osasuna, Sergio Herrera, o goleiro do time adversário deu uma fatiada para perto do gol, a bola bateu nos pés do Rubén Garcia e ele correu em direção ao gol, ele ia tocar a bola para o Jon Moncayola, mas a bola parou nos meus pés. Rapidamente, para fazer graça, joguei a bola por cima do Jon e corri até o gol, olhei para os lados novamente e continuei a correr ao ver que tinham quatro jogadores me marcando.

Joguei a bola que estava no meu pé direito para o esquerdo quando o Alejandro Catena tentou me barrar de passar por ele, ele deu um passo em falso e eu aproveitei para tocar para o Lewandowski novamente. O atacante do meu time chutou a bola para a trave, marcando o gol. Corri até ele e o abracei, batendo nas costas dele.

A torcida culé que estava presente no estádio vibrou, cantando os gritos cada vez mais alto.

O jogo novamente começou e a bola estava nos pés do Rubén Garcia novamente, mas o jogo estava seguindo em direção a trave do meu time. Tentei roubar a bola dos pés do meia ofensivo, mas acabei errando, Balde conseguiu roubar a bola e tocou para o Koundé, que estava mais longe da nossa trave, ele tocou para o Gündogan, que tocou para o Gavira. O garoto tocou para o Raphinha, que correu até o gol adversário, levando o jogo novamente para lá.

Raphinha tocou para mim, já que tinham três jogadores do time adversário ao redor dele e eu corri com a bola até o gol adversário. Olhei para o lado e o Rubén Garcia estava com a perna direita por dentro da minha para tentar roubar a bola, enquanto o cotovelo dele bateu no meu rosto, a minha perna direita virou. Meu corpo foi de encontro ao chão e eu sentia o meu corpo todo dolorido.

Meu peito subia e descia rapidamente por causa da minha respiração descontrolada e eu estava chorando por causa da dor intensa que eu sentia. Tampei os meus olhos e estava escutando diversas vozes ao meu redor perguntando onde estava doendo, com a mão livre eu apontei para a perna.

Eu não estava vendo nada por causa da mão tampando os meus olhos, mas eu sabia que o juíz deu cartão vermelho para o Rubén Garcia, eu sabia também que alguns parceiros de time estavam querendo arranjar briga com o Rubén Garcia, porque ele estava me marcando desde o início do jogo, era óbvio que ele fez de propósito.

Eu escutei alguém me perguntando se eu conseguia andar, mas eu tinha quase certeza que não, de tanto que a minha perna estava doendo, então balancei a cabeça negativamente. Eles me puseram em uma maca e me tiraram do gramado, para o jogo continuar.

(...)

— Consegue mexer a sua perna? — o fisioterapeuta do Barcelona perguntou e tocou no meu pé. Eu balancei a cabeça positivamente e mexi a minha perna de um lado para o outro lentamente, chiei quando senti uma dor aguda começando do meu pé e se espalhando pelo meu corpo. — Terá de ficar fora dos próximos jogos para a sua recuperação.

kitana, pedri gonzález. Onde histórias criam vida. Descubra agora