Hoje depois da aula resolvi dar uma volta pela região.
Eu precisava desse momento sozinha para relaxar e pensar um pouco na vida. Saí sem avisar ninguém .Esses últimos dias não tem sido fáceis para mim, minha vida mudou completamente.Eu preciso me adaptar a essa nova realidade que se inicia. Não dá tempo para ficar chorando, tenho que encarar de frente e seguir com a vida, é isso que minha mãe gostaria que eu fizesse.Comprei um vaso de flores colorida
Caminhei pelo parque, depois me sentei na beira do lago e fiquei relembrando minha vida, de quando minha mãe era saudável, e vendia flores.Cena de Flashback:
Fecho os meus olhos e me vejo, ainda criança, correndo entre as flores da barraca da minha mãe. O sorriso dela era caloroso, os cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo enquanto ela cuidava das flores com delicadeza. Ela me entrega uma flor, dizendo: "Cada flor tem uma história, meu amor. Elas trazem alegria ao mundo."
agora me vejo um pouco mais velha, estou ajudando minha mãe a montar a barraca. Nos duas estamos sorrindo juntas enquanto escolhemos as flores mais bonitas para exibir. O sol da manhã ilumina tudo ao redor, e minha mãe me ensina como combinar cores e aromas. "Flores são como as pessoas, cada uma tem sua beleza única", ela diz com uma voz cheia de ternura.
O cenário muda. Minha mãe já está doente, mas ainda insiste em preparar as flores, mesmo com a fraqueza evidente. Estou ao lado dela, e ajudo com um olhar preocupado, mas minha mãe ainda encontra forças para sorrir e dizer: "Enquanto houver flores, haverá vida."
Agora vejo minha mãe no hospital, deitada na cama, está muito pálida e fraca. seguro sua mão, minha mãe, com dificuldade, sussurra: "Não se esqueça... das flores..." A cena é cortada por uma imagem dela segurando uma flor amarela, o mesmo sorriso no rosto.De volta ao presente abro meus olhos e aperto a flor contra o meu peito, lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Me levanto lentamente e coloco a flor no vaso, junto a outras flores coloridas. O sorriso suave surge em meu rosto, enquanto eu me lembro das palavras dela : "Enquanto houver flores, haverá vida."
Fiquei mais um tempo sentada alí sentindo a brisa fresca, eu já estava um bom tempo fora de casa então decidi voltar, talvez estivessem preocupados comigo lá em casa.
Ao chegar descobri que eu estava certa! estavam todos com os olhos arregalados em cima de mim e a expressão facial deles não era das melhores!Da-hye: O que foi gente! porque estão me olhando assim?
Jungkook: Você sumiu por horas,nem nos avisou que iria sair, você nem levou o celular! E se você se perdesse por aí? Lembre-se que você está aqui a poucos dias, não conhece Seul ainda,custava avisar?
Da-hye: Nossa que drama!Eu só fui dar uma volta para espairecer,eu não avisei porque não queria ninguém no meu pé,eu precisava apenas da minha companhia própria, será que é difícil entender?
Sr.Ha: Jungkook tem razão querida! Não custava avisar,e se você quisesse ficar sozinha bastava apenas nos dizer, ninguém iria se meter ,pode ter certeza que saberíamos respeitar seu espaço.Se dizemos isso é porque gostamos de você e nos preocupamos com seu bem estar.Olha para esses olhinhos inchados! Você andou chorando?
Da-hye: Eu peço que me perdoe, prometo que nunca mais saio sem avisar.Nao precisam se preocupar eu estou bem agora,as vezes precisamos chorar para aliviar a dor do peito!
Eu sinto muito mesmo! Agora se não se importam eu vou para o meu quarto,estou com muita dor de cabeça! Então não descerei para o jantar.
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ALÉM DAS CICATRIZES
FanfictionApós a morte de sua mãe, Da-hye, uma jovem de 17 anos, é forçada a deixar sua cidade natal, Gwacheon, para se mudar para Seul. Lá, ela vai morar com dois desconhecidos, Namjoon e Jungkook, amigos de seu primo Jin, que sempre cuidou dela como uma fig...