Um amor do passado volta a vida de Mary junto com o apocalipse, mas também inimigo os rodeiam e faz com que Mary tenha que escolher entre o amor ou seu povo
Carl viu quando Enid pulou os muros de Alexandria e começou a seguir a garota, Carl a seguia sem que a mesma o pudesse ver, a garota parecia tão livre com aqueles olhos ferozes e destemidos que brilhavam e Carl apreciava cada detalhe da menina. Até que a garota para parecendo ter visto algo e Carl se esconde atrás de uma árvore para não ser visto. Ele queria ir até lá e conversar com ela, falar sobre as HQs e qualquer coisa que a menina se interessasse, mais sua vergonha não o deixava.
- Estou te vendo me seguir dês de quando pulou o muro de Alexandria- a garota fala ainda sem se virar para o mesmo
- Ah.. bem, desculpa.- o mesmo gagueja as palavra com as bochechas, deixando de se esconder na árvore a garota vira olhando para ele e dando uma risada
- Por que está me seguindo? - ela pergunta arqueando uma de suas sobrancelhas, Carl olha pro chão sem saber o que falar
- Bom não queria que ficasse sozinha por aí.- ele fala oq vem em sua mente e a garota revira os olhos
- Eu sei me virar sozinha tá legal, se quiser pode voltar para Alexandria então.- ela o responde, Carl sabia muito bem que a garota conseguia se virar sozinha, até melhor que ele, mais ele queria estar perto dela mesmo que de longe, a espionando
- Eu sei, quer saber eu também estava entediado de ficar dentro daqueles muros então quando vi você fujindo decidi vir junto.- o garoto inventou, a garota se aproximou dele e falou sua boca, fazendo ele ficar surpreso com o toque repentino
- Shiii, tem alguma coisa vindo.- Enid fala e Carl começa a prestar atenção nos barulhos a sua volta, barulhos de passos talvez mortos
- Vem comigo.- a garota fala e o puxa na direção contrária aos barulhos, a guiando até uma árvore com uma rachadura em seu tronco que concerteza caberia os dois ali
Enid entrou e em seguida Carl, o espaço era curto entre os dois e a dose de adrenalina aumentava mais fazendo com que seu peito subisse e descesse mais rápido por conta da respiração ofegante, Carl não podia deixar de admirar os olhos de Enid que agora tinha uma cor mais apagada e um brilho de medo, sem pensar Carl pega na mão da mesma no intuito de acalma-la
Os passos vão ficando mais perto e algo surgi apontando uma arma para eles.
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Mary Suzan:
- Quem são eles? - pergunto a Merle quando o mesmos adentra a sala com duas pessoas amarradas e com saco na cabeça
- Estavam andando pelos arredores, achei melhor trazê-los- Merle explica e tira o saco da cabeça deles me revelando uma menina e um garoto de mais ou menos uns 15 anos
- Duas crianças? Qual o nome de vocês?- pergunto para os dois, o garoto me fuzilava com o olhar e a garota tinha os olhos vermelhos por lágrimas recentes que rolaram
- Carl Grimes, e ela Enid- o garota fala baixo e a menina o olha com olhar de repreensão, vejo Merle estremecer como se tivesse visto um fantasma
- Conhece o garoto Dixon?- pergunto e vejo agora o garoto olhar com cara de assustado para Merle
- Você é filho da Lori e Rick grimes?- Merle o pergunta e eu fico sem entender muito, mais pelo visto Merle e ele se conheciam
- Sim, sou eu Carl Grimes.- o garoto confirma e vejo um brilho se estalar em Merle
- Conheço o garoto, meu primeiro acampamento em Atlanta, foi graças ao desgraçado do pai dele que perdi a mão. Ora a quanto tempo não ouço falar nesse sobrenome.- Merle diz e aí eu entendi, Merle havia voltado a ter o brilho de achar Daryl o nosso Daryl
Achei Merle a beira da morte com uma mão amputada, já o conhecia antes dessa merda todo quando me relacionei com seu irmão Daryl, meu primeiro e último amor. Cuidei do dixon mais velho que na época era um completo babaca e fomos atrás do caçador mais não o encontramos e acabamos perdendo as esperanças de acha-lo com vida
Com o tempo Merle foi deixando de ser um babaca e a longo dos anos achamos esse condomínio construimos muros reunimos sobreviventes e chamamos a comunidade de Arquenia, eu fui nomeada a líder e Merle meu braço direito.
- Não chama meu pai assim.- o garoto retrucou em seu olhos podia ver a raiva que o menino carregava
- Eu perdi uma mão por causa do seu paizinho.- Merle diz mostrando a faca que usava no lugar da mão direita
- Chega, não vão brigar. Garoto onde está seu pai? - eu pergunto e vejo Enid fazer sinal com a cabeça para Carl
- Ele morreu, agora será que dá pra deixar a gente aonde encontrou? - ele perguntou e eu neguei
- Sinto muito por ele, bem se quiserem podem ficar na comunidade, vão ter onde dormir, comer e duchas para se limparem. - digo amigável, pouso minha mão em seu ombro e ele se afasta
- Não obrigado, já pode nos deixar ir! - a garota fala pela primeira vez e eu a olho
- Pra que ficar por aí vagando correndo risco se podem ficar aqui seguros.- pergunto, eu sabia muito bem que eles não estavam sozinho e muito menos vagando na floresta. Alguns dias atrás meus guardas saíram em uma patrulha e encontraram uma nova comunidade aos arredores de Arquenia
- Eu já disse que não.- o garoto responde bravo
- Vocês são muito corajosos sabiam? Protegendo sua comunidade.- digo e vejo o garoto estremecer
- É eu sei muito bem de Alexandria, ela fica próxima daqui e bom a gente tem que cuidar do perímetro.- digo olhando nos olhos do Carl
- Leve os para um quarto e os mantenham trancados, hoje está tarde mais amanhã iremos até Alexandria.- dou ordens aos homens que se encontravam na sala, Merle passa por mim pegando Carl e Enid pela blusa e levando os
- O que aconteceu com Daryl?- Merle questionou o garoto enquanto cortava a amarradeira de seu braço
- Também morreu.- o garoto o responde sério e aquelas palavras cortou Merle como uma faca.
- Entrem.- Merle diz e empurra os dois para dentro do quarto os trancados lá até que novas ordens o fosse dada
- Não os deixem sair daqui por nada.- Merle diz para Caio o homem que guardaria as crianças durante a noite