𝐌𝐜 𝐂𝐚𝐛𝐞𝐥𝐢𝐧𝐡𝐨

1.1K 38 1
                                    

𝐍𝐚𝐫𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫 __________________

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝐍𝐚𝐫𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫
__________________

— Filha! Que bom que vocês vieram! — A mãe de S/n falou assim que abriu o portão, dando passagem para sua filha e o marido entrarem, com o segundo citado empurrando um carrinho de bebê.

— Desculpa o atraso mãe, é que a gente teve que parar pra trocar a fralda da Laura. — A mais nova explicou e abraçou a mãe. — Cheiro bom, hein. — Falou ao se separar.

— Seu pai está lá no quintal, fazendo o churrasco, Cadu está nas bebidas e Isa com a sobremesa. — Falou sorrindo e abriu os braços para o genro, que a abraçou de bom agrado. — Meu filho! Você está muito magrinho? Está comendo bem? — Beijou a testa de Victor e o olhou de cima a baixo.

— Esse aí come mais que eu e você juntas, mãe. — S/n resmungou, arrumando a bolsa de Laura em seu ombro.

— Isso é mentira, viu tia? Eu como o tanto pra manter a minha forma. — Falou rápido e sua sogra assentiu, colocando a cabeça dentro do carrinho de bebê.

— Laurinha está tão linda! Cada vez mais a sua cara. — Apontou para o genro que fez uma dancinha estranha e riu da cara da esposa, que havia feito uma careta. — Vamos entrar! Vocês devem estar com fome. — Falou e os dois assentiram rapidamente.

Entraram pelos fundos, onde dava direto ao quintal.

— Viu, amor? Até a sua mãe falou que a neguinha é a minha cara. Aceita logo. — Victor falou, enquanto andavam em direção ao quintal.

— Ela é o seu puxa saco! — A mais nova disse emburrada e Victor riu, dando um selinho rápido em seus lábios que estavam em um bico.

Chegaram no quintal e todos os olharam com enormes sorrisos. A mãe de S/n tinha convidado o casal para um almoço, um churrasco. Iria ter apenas ela, seu pai e seus irmãos.

Victor e S/n não saíram muito depois que tiveram a Laura, o que aconteceu a um mês. Estavam ficando apenas em casa e saindo quando era muito importante, mas depois que Laura fez um mês, eles resolveram aceitar o convite de dona Valéria.

— Cheguei família! — S/n gritou animada.

— Sua puta! Eu estava te espetando a uma hora atrás! O que aconteceu? Resolveram transar no caminho, foi? — Isabela, sua irmã mais nova falou a abraçando.

— Isabela! — Thiago, o pai das duas a repreendeu.

— Tivemos que trocar a fralda da Laura, sua esquisita. Eu sou mãe agora, sabia? — S/n disse irônica, abraçando seu pai e deixando a bolsa da bebê em cima de uma das cadeiras.

— Ah, é. As vezes eu esqueço. — Coçou a cabeça e foi até o cunhado, se abaixando em frente ao carrinho. — Aí que coisa mais linda da titia! Posso pegar? Prometo não correr com ela e nem deixar cair. — Fez um bico e olhou para a irmã mais velha.

— Isabela, se você deixar a minha filha cair, eu te mato!! — Falou e a mais nova concordou e pegou a pequena bebê nos braços. — A comida tá pronta? Tô com fome! — Saiu para dentro da casa, indo até a cozinha.

— Como está a vida de pai, meu filho? — Thiago perguntou a Victor, logo que o mesmo parou perto do sogro na churrasqueira.

— Difícil, mas boa. — Victor suspirou e sorriu. — Demorei uma semana pra conseguir dar banho nela. Cê é doido, fiquei com mô medo de deixar ela cair ou afogar a criança.

— Te entendo bem! Passei por isso três vezes, mas em todas eu tive medo. — Falou o mais velho e eles riram juntos.

— S/n, Victor! A filha de vocês vomitou em mim! Eu vou derrubar essa coisinha no chão! — O grito de Cadu fez Victor arregalar os olhos e ir até o mesmo rápido, pegando a bebê no colo.

— É leite, tá tudo certo! — S/n falou segurando a risada.

— Eca! — Cadu fez uma careta e saiu andando até a sua mãe, resmungando.

Valéria pegou a neta e foi até Thiago, ambos babando na neta deles.

— O almoço está na mesa! — Anunciou a mais velha, sem dar muita atenção aos filhos e genro. Sua atenção estava toda em Laura.

Os passos rápidos dos quatro foram ouvidos pelos pais e logo a gritaria de quem pegaria a comida primeiro começou.

— Eu vou pegar primeiro, eu sou mãe e amamento! Tenho que comer por dois! — S/n falou pegando o prato, mas foi tirado da sua mão por Cadu.

— Eu tenho que pegar primeiro! Estou em fase de crescimento e sua filha vomitou em mim! — Argumentou.

— Eu que vou! Eu fiz a parte mais difícil, enquanto os dois ficavam fofocando. — Isa pegou o prato da mão de sua irmã.

— Ninguém vai primeiro não! Eu que vou! Sou pai e como mais que os três, tenho que pegar primeiro. — Victor falou pegando o prato da mão de sua cunhada e passando na frente dos três.

Por fim, dona Valéria falou que os quatro poderiam pegar juntos, afinal, a mesma era grande suficiente para isso, e foi exatamente isso que aconteceu. Sem brigas.

imagines diversos |pt 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora