Глава шестая - 6

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Dias se passaram, a mãe ainda chorava no quarto aflita e Magda sempre esteve lá para servir comida e água. A mãe estava tão aflita que não saia mais do quarto para nada, mas hoje Magda conseguiu convencê-la de tomar um lanche da tarde no salão do palácio montado pela própria empregada. Era uma pequena mesa forrada com um pano lilás e em cima da mesa tinha pequenos pedaços de bolo, dois copos de suco, uma jarra com suco de laranja e com pote cheio de biscoito.

— Eu ainda estou preocupada — A mãe fala e em seguida ela come o biscoito dentro do pote.

— Não se preocupe, sua filha chegará — Magda tentou consolar como sempre fazia.

— Quando ela voltar ela vai ver minha raiva — A mãe estava com um olhar sério, Magda até se assustou.

De repente alguém abre o portão do palácio, e ambas se assustam, não tinha nenhum planejamento para alguém vir nesse horário, e estava proibido esse horário já que a mãe estava comendo. A mãe e a empregada Magda se levantaram da cadeira lentamente, boquiaberta, estavam espantadas com o que estavam vendo, não daquela maneira. Era a rainha Marielly, que estava com um olhar sério. Ela estava com um corvo no seu ombro, usava um delineado asas de anjo e um batom preto, estava vestindo um vestido preto com uma camada fina de tecido transparente, mas cheio de brilho, era como o vestido que ela tinha usado para dançar ballet antes de partir, mas agora era preto. Também usava uma meia calça e sua sapatilha de ballet, e finalmente usava uma coroa de prata com detalhes de pena da cor preta.

— Marielly?! — Ambas as mulheres exclamaram o nome da mulher quase toda de preto. O que era estranho, já que a princesa nunca usou roupas de cores tão fortes.

— Querida mamãe — A filha ia em direção da mãe, com passos delicados começando pela ponta do pé. — Sentiu saudades de mim? — Entrava um pouco de neve dentro do palácio, mas assim a porta se fechou atrás da rainha.

— Marielly — A mãe falou rangendo os dentes, encarando a rainha e indo em direção a ela. Quando a mãe ia levantar o braço, a filha segurou a mão dela.

— Na juventude a senhora também dançava ballet também, sei que ainda há mágica nós seus pés — A filha segurou a segunda mão da mãe e as juntou. — Vamos dançar mamãe — Ela sorriu gentilmente, a mãe olhou para baixo pensativa. — Se dançar comigo te contarei tudo.

— Magda, queremos privacidade, tire essa mesa daqui. — A mãe mandou ainda olhando para a filha. Magda não disse nada, apenas chamou as outras empregadas e ambas levaram a mesa para dentro da sala perto com muito cuidado, isso demorou em questão de alguns segundos, e finalmente a porta se fechou.

— Olha para este salão que mágico — A filha andou até a ponta da direita do salão do palácio e a mãe foi ate a esquerda. — Eu me sentia um pombo preso na gaiola — — Ela começou a ficar na ponta do pé movimentando seus braços como asas de corvo, com uma feição de desespero, e seu tom de voz também não encontrava a liberdade. — Mamãe não me entenda mal, mas fora eu me sinto... "livre"! — Ela arrastou seu pé direito no chão para frente, e em seguida começa uma sequência de giros até sua mãe.

— Mas fora não é lugar para você — Vocês são os mesmos que a filha até elas se encontrarem. Quando a mãe chegou perto ela puxou o braço da filha com força — Você não é permitido a dançar ballet livremente — Ambas ficaram com feições raivosas.

— Mas eu não estou mais na sua guarda, meu simbolismo agora é outro — A filha puxou seu próprio braço fazendo soltar ele dos braços da mãe, que claro, arranhou e ficou vermelho. A filha correu até as escada e ficou no andar de cima — Assim como um corvo — Ela subiu no corre mão, sem nenhuma dificuldade de equilíbrio e o corvo simplesmente sumiu do seu ombro, e de repente ela abriu asas verdadeiras, grande asas de anjo, mas com a pena de cor preta. — Eu sou o seu azar. Eu não estou mais entre você mãe — Asas simplesmente desapareceram. A mãe olhou espantada para a situação.

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