Глава четвертая - 4

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A neve estava sumindo aos poucos, a grama e as folhas das árvores já se encontraram molhadas pela neve derretida, e olhando para o norte, bem longe poderia ver os raios de sol, uma coisa extremamente rara para o povo de Illyuziya, mas para Mikhael e Mari que agora estavam atravessando a fronteira, agora seria a primeira vez que poderia ver a luz do sol. Eles andavam juntos com uma capa preta que tinha capuz, e eles colocaram. Mikhael tentava olhar para o sol mas ele sentia seus olhos arderem, tudo para eles em relação a isso era novo demais.

— Está ficando cada vez mais quente, sinto suar dentro das minhas roupas — Mari falou.

— Recomendo tirar a sua capa rainha.... — Mikhael foi interrompido.

— Por favor, deixarei apenas princesa ou Mari, quero que me chame assim, me sinto mais confortável — Mari olhou para o Mikhael, e ele também olhou para ela.

— Desculpe, Mari — Ambos sorriram.

Agora eles estavam em uma grama verde, com uma coloração nada vista nas plantas de Illyuziya. Agora tinha flores de várias cores, o sol ficava mais forte quando o horário avançava, a princesa Mari começava a correr e Mikhael como seu protetor foi atrás, ela aproveitava a liberdade enquanto Mikhael se preocupava com cada passo dela. O lugar era cheio de árvore com frutos saborosos, era com cores mais fortes do que antes. Mari parou e tirou seu capuz olhando para o sol, mas assim que ela tirou o capuz e olhou para o sol sua pele começou a arder e seus olhos paravam de enxergar, ela colocou as mãos no rosto quase gritando de dor pedindo ajuda para Mikhael, que pegou no braço dela e a puxou para uma sombra em meio as árvores. Ela se sentou na grama e encostou na árvore, tirando sua capa, e o Mikhael apenas se sentou ao lado dela tirando o capuz.

— O que foi isso? — Mari perguntou confusa.

— Não somos expostos ao sol, então acho que estava meio óbvio que aconteceria alguma reação — Mikhael falou enquanto procurava algo na sua mochila. — Aqui! — Ele falou puxando da mochila um pote de plástico azul redondo, com uma tampa de azul mais escuro.

— O que é isso? — Perguntou Mari.

— Se chama protetor solar, eu conhecia algumas pessoas que vieram de fora, então elas tinham isso, eu pedi porque achei que fosse necessário, para você mesmo Mari.

— E como usa? — Mari ficou de frente para Mikhael sentando com as pernas em forma de borboleta.

— Se você me permite — Mikhael abriu o pote e já com um creme branco em mãos. — Feche os olhos — A princesa fechou os olhos, e sorriu. Mikhael com seus dois dedos cheios do protetor solar começava a passar na pele dela, passava em todo rosto, depois no pescoço e foi descendo até para seu tórax, ela ficou tensa nessa parte, mas ele não desceu mais do que deveria. Ele passou mais protetor nos braços dela e finalizou por ai.

— Esse creme tem um cheiro bom, posso passar me você? — Mari falou pegando o creme.

— Eu não acho que essa ideia seria muito bo.... — Novamente ele foi cortado pela Mari, que já veio passando co protetor no seu rosto, Mikhael resmungou mas do mesmo jeito fechou os olhos. Ela repetiu os mesmo movimentos que ele anteriormente. Ele experimentava pela primeira vez, nunca que ninguém passara algo na sua pele, muito menos tocar.

— Sua pele é muito ressecada, vou ver se compro muitos produtos para essa pele que parece mais casca de árvore — Mari brincou e Mikhael ficou indiferente, apenas estava calado.

Depois de um tempo deitados esperando o sol entardecer, eles aproveitaram esse momento para colher frutas novas e experimentar sabores. Em seguida eles continuaram sua longa caminhada no caminho esverdeado, a princesa sempre comentava sobre algo que via de diferente nas floresta e Mikhael apenas escutava, não que ele não tivesse interesse, no fundo ele gostava de passar o tempo com ela falando no ouvido dele, mas a cabeça dele estava cheia de coisas ao mesmo tempo, ele não estava ali porque queria e sim para cuidar da princesa. A caminhada durou mais ou menos 2 horas, e lá no fundo já podia ver uma cidade, a princesa empolgada pegou na mão do Mikhael e mais uma vez correu em direção ao destino dele, claro que ele se assustou mas apenas seguiu os passos dela.

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