Chishiya - old motherfucker

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Estava tarde, perto da meia-noite, Akemi caminhava com sua mochila nas costas, tinha ficado mais tarde na faculdade pois tinha que estudar para uma prova no dia seguinte.
  Enquanto caminhava, passou em frente a um bar onde havia alguns homens rindo alto e bebendo, Akemi os ignorou do mesmo jeito que ignorou os assobios e comentários que ele faziam ao seu corpo que estava um pouco marcado pelo uniforme mas mesmo assim não era motivo para eles falarem aquelas coisas nojentas.
  A vontade de chorar ia crescendo cada vez mais dentro dela, ela caminhava rápido até sentir um puxão em seu braço a fazendo parar bruscamente e seu coração começar a bater desesperadamente com medo.

- esta tarde garotinha, isso não é hora de estar na rua.
- eu estou indo pa-para casa.
- eu tenho uns doces bem gostosos na minha casa, se quiser eu posso lhe levar lá, é bem pertinho daqui.
- eu não quero, muito obrigada.
- ora não seja mau educada, é falta de respeito recusar algo dado com tanto carinho.
- eu não quero, por favor deixa eu ir para casa.
- parece que eu vou ter que te levar pelo jeito difícil.
- moço-

  E então uma voz suou no fundo, uma voz grossa e ao mesmo tempo calma.

- ela falou que não quer, será que você não escutou?
- não se meta onde não é chamado moleque.
- como não vou me meter se você está a obrigando a ir a um lugar que ela não quer? E não parece muito confiável deixar um homem velho e bêbado levar uma adolescente para a casa dele para comer doces.
- seu imbecil!

  O homem larga o braço de Akemi  bruscamente e tentar acertar um soco no homem que rapidamente desvia e segura suas mãos atrás das costas.

- acho melhor eu chamar a polícia para te prender por assédio a menor, ganharia alguns anos de cadeia que tal?
- não por favor! Eu lhe peço, eu juro não fazer mais nada com ela! Por favor!
- se eu ver você mexendo com ela ou qualquer outra pessoa, sendo homem ou mulher, eu te mato. E não pense que eu não consigo te achar, por que eu tenho olhos por todos os cantos.

  Ele largou o velho que saiu correndo apavorado dali.

- você está bem?
- estou eu acho, muito obrigado.
- existem muitas pessoas ruins por aí, tome cuidado ao falar com algum estranho.
- voce está bem?
- estou, agora va para a sua casa, esta tarde.
- se for incomodo não precisa, mas voce pode me acompanhar até em casa?
- não deveria confiar em mim.
- eu sei, mas por algum motivo eu acho melhor não ir sozinho até lá, eu gostaria de ser morto por um homem como você do que por um velho.
- corajosa até. Tudo bem, eu lhe acompanho.
- obrigada.

  Akemi saiu na frente e o homem lhe seguiu.

- a eu nem te perguntei, qual o seu nome?
- curiosidade matou o gato, meu nome é Chishiya e o seu?
- Akemi, eu estava voltando da faculdade, tive que ficar para estudar para uma prova, eu passei na frente do bar e eles fizeram comentários sobre meu corpo, assobiaram e então aquele homem veio até mim.
- sinto muito pelo o que eles disseram.
- ...

  O assunto se encerrou por ali, eles continuaram o caminho em silêncio até chegaram na casa da Akemi

- eu espero te ver por aí novamente Chishiya.
- espero o mesmo, até algum dia.
- até.

  Chishiya foi embora e Akemi entrou em casa lembrando dos momentos do dia de hoje.

- foi um dia agitado.

- foi um dia agitado

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