Akemi caminhava pelo corredor indo para a sala conversar com Aguni e o chapeleiro sobre a milícia.
Ela arregalou os olhos quando sentiu sua mão ser puxada para dentro de um quarto.
Ela riu achando que era apenas Aguni brincando com ela mas seu rosto se fechou ao ver seu ex ali.
- finalmente te achei sozinha, você não vai escapar hoje.
Akemi não conseguia se mexer, as lembranças dele a forçando a fazer coisas que não queria, invadiram sua mente.
- fica longe. - kkkkkkk
Ele a empurrou na cama e quando ela começou a gritar, ele rapidamente a calou com sua mão.
- cala a boca, minha putinha. Se não vai ficar ruim pro seu lado.
Ele começou a passar a mão por dentro da sua blusa, em seus seios.
Ela estava apavorada, tentava o impedir, o arranhava e se debatia na cama. Não adiantava muito pois ele era mais forte e maior que ela.
....
Aguni suspirou na sala e resolveu ir procurar Akemi, ela estava demorando muito para chegar.
Ele procurou ela pelos quartos do corredor perto, quando achou um trancado.
- nós temos uma regra.
Ele se afastou e se jogou contra a porta para abri-la.
Lá dentro ele viu um homem em cima da sua garota.
O homem o viu e se levantou.
- A-aguni, eu não queria, ela me provocou a fazer isso. - Aguni... Me ajuda
Ele olhou dentro dos olhos dele e o jogou no chão, ele começou a socar seu rosto até que ele estivesse morto e irreconhecível.
- querida, está tudo bem agora, eu estou aqui. - não foi minha culpa.. me desculpa. - não foi sua culpa meu amor. Eu sei disso. Ninguém nunca vai encostar em um fio de cabelo seu, eu prometo.
Ela estava tremendo e chorando, ele a puxou para perto e a protegeu em seus braços.
Ela se sentiu segura ali, sentiu que nada poderia machuca-la enquanto estivesse nos braços dele.
Aguni faria de tudo para protegê-la, ele já perdeu uma pessoa por culpa desse mesmo motivo, não irá cometer o mesmo erro.
Ela ficou ali, escondida em seus braços chorando como uma criança.
Essa não era a primeira vez, quando era pequena, era seu pai que fazia isso. Seu irmão tentava protegê-la dele, mas ele tinha uma arma. Quando fugiu, conheceu um homem que dizia ser bom e diferente. Ele a lembrou de seu pai, abusivo igual ele. Agora tinha Aguni para protegê-la, ela sentia que ele era bom, não era o mesmo que sentia com os outros.
Pela primeira vez na vida, ela achou alguém bom além de seu irmão.
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