Alice In Bordeland - Imagines -

Ann - tpm

Ann e Akemi estavam andando de mãos dadas pela calçada quando uma garota passa por elas e pisca para Ann.

- maluca.

Akemi fechou a cara e largou a mão da garota. Ann sabia que Akemi estava nos seus dias. Se fosse um dia normal, ela apenas riria e seguiria a vida. Mas a Akemi de TPM não pode deixar isso passar.

- amor...
- ...

Ann revirou os olhos e soltou um riso leve. Akemi acelerou os passos e chegou em casa sem nem esperar pela namorada. Entrou em casa e foi direto para o seu quarto.

Ann chegou um pouco depois e foi para o quarto falar com a garota.
Ela entrou no quarto e viu Akemi conversando com o gato das duas.

- e ela não fez nada, não bateu na garota, não mostrou a aliança e muito menos gritou que tinha namorada.

Akemi parou de falar quando percebeu que Ann tinha entrado no quarto.

- como a minha namorada está?
- Senhor Miau, diz pra Ann que eu não quero papo.

Ann ficou incrédula com o nível de ciúme da namorada e riu alto.

- Akemi, é sério?
- Senhor Miau, diz pra ela ir conversar com a loira que tava de risinho com ela.

O gato miou e olhou para Ann pedindo socorro. Nem o felino aguentava mais a garota e seu drama.

- Amor, por favor. Ela piscou pra mim e eu não fiz nada. Não olhei, não ri de volta, não pisquei e até a chamei de maluca.
- você achou ela bonita?
- ela era bonita, mas Deus, ela não chega ao seus pés, minha gatinha. Eu sempre te falei que gostava muito mais de definir os seus cachos do que admirar uma loira. Eu nem gosto de loiras, Akemi.
- você gosta dos meus cachos?
- eu os adoro, é a minha parte favorita em você, junto com o seu sorriso, seus olhos verdes, suas curvas, suas coxas fartas, sua risada exagerada, seus dedos pequenos e gordinhos, seus lábios pequenos e os lábios de baixo também, sua cintura e seu buchinho que eu amo beijar. Deus, você é a perfeição em pessoa, amor.

Akemi olhou para Ann e sorriu, pegou o senhor Miau e foi para baixo das cobertas.

- só perdoo sua traição com morango e chocolate.
- mas não tem morango em casa.
- eu não quero saber.

Ann bufou mas pegou as chaves do carro e saiu de casa, indo até o mercado mais próximo para comprar os malditos morangos.

Comprou e entregou em um pote junto com uma calda de chocolate meio amargo que sabia que Akemi gostava.

- está aqui o seu pedido, meu amor.
- obrigada, querida. Agora eu posso te perdoar.
- é bom mesmo, fiquei uma hora na merda da fila pra comprar um pote de morango de 20 reais.
- fofa.