♡ Capitulo 6 ♡

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      POV MAIARA

     Mas será possível que essa garota vai ficar de birra dentro do banheiro mesmo, sério?
   
     - Marilia Dias Mendonça, sai desse banheiro agora.

      Ordenei pela milésima vez tentando controlar a minha vontade de esganar ela por estar a quase duas horas nesse banheiro trancada porque não quer ir ao casamento do próprio pai.

       Vê se eu posso com isso?

    Ouvi a porta do banheiro abrir e uma Marilia sem jeito sair devagarinho de lá de dentro.

     - O quanto eu estou em apuros?

     Fiz uma cara pensativa e a fitei com ódio.

    - O suficiente para eu dar nessa sua cara branca pelo resto da tua vida.

      Ela ia fazer aquela cara de cachorrinho, mas eu logo tratei de impedir porque ela tinha que parar com esse cu doce.

     - Nem tente mocinha.

     Apontei o dedo em seu rosto e falei séria, ela apenas assentiu soltando um suspiro derrotado.

     - Vai Lila, você só precisa marcar presença.

     Encorajei-a agora com a voz mais mansa e ela deu um sorriso de lado.

     - Vai esta lá segurando minha mão?

    - Sempre Lila, sempre.

    Ela me puxou para um abraço, o qual eu rapidamente correspondi a apertando contra mim.

    - Então tudo bem.

     Finalmente consegui fazê-la vestir o bendito vestido e ela a muito contra gosto deixou eu a arrumar.

     Já prontas, nos olhamos no espelho para conferirmos nossos looks. Eu sentia o olhar dela em cima de mim o tempo todo.

     - O que foi?

    Perguntei completamente sem jeito e ela sorriu. Virou de frente para mim e me olhou de cima a baixo.

   - Você está muito linda.

    Se eu fiquei igual um tomate ao ouvir isso? Sim. E se ela riu da minha cara? Também sim.

     - Obrigada, Lila. Você também está. - Me permiti correr os meus olhos por todo o seu corpo e soltei um suspiro, ela estava perfeita. - Maravilhosa.

     Ela mordeu os lábios e sorriu timidamente.

     - Ainda pssp desistir de ir?

     Revirei os olhos e neguei com a cabeça. Ela bufou e  ligou o carro.

     Em pouco tempo estávamos em frente a igreja, já que Marilia quase voou com o carro sobre a pista, segundo ela para chegar cedo e ir embora mais cedo ainda.

     - Pequena Mendonça.

     Augusto, o assessor/ segurança/ anjo da guarda de  Mário  veio de encontro a nós e abraçou Marilia.

      - Augusto.

     Retribuiu o abraço e ele virou sua atenção para mim em seguida.

     - Pequena Pereira.

     Me abraçou também e eu ri. Ela sempre trata Marilia e eu assim quando nos vê.

     - Cadê meu pai, Augusto?

     Marilia perguntou sem ao menos tentar disfarçar o quão desconfortável ela estava. Ela apontou para uns bancos perto da entrada da igreja e logo avistamos Mário e alguns amigos conversando.

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