Tempestade

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Ele me encarava como se estivesse lendo minha alma até que senti um bufo bater contra meu rosto.

Me afastei com temor que percorreu pelo meu corpo.

Ele se aproximou de mim mais uma vez me fazendo sentir a parede gélida.

: Oque é você? - perguntei baixo -

Ele continuou em silêncio, sua mão foi levantada me fazendo tremer mas ao invés de me agredir ele acariciou meus cabelos me deixando confusa.

Tifão: me chamo Tifão, prazer em lhe conhecer bela dama. - disse sorrindo -

  Tifão? Eu já ouvi esse nome em algum lugar.

Eu o respondi o deixando confuso.

Tifão: oque ouve criança?

  Ainda permaneci calada o encarando,  não conseguia entender oque estava acontecendo ali.

IMPERATRIZ

Escutei me gritarem me deixando assustada assim como a criatura. 

   150 guardas correm até nos com espadas e escudos, o Tifão se levantou sorrindo.

O monstro se levantou indo em direção aos guardas, abaixei minha cabeça ainda espantada com aquilo.

Em meus ouvidos só eram possível ouvir gritos dos guardas, em meu lado sangue espirrou, fechei meus olhos com força.

Tifão: nos vemos mais tarde, esposa do Poseidon. - ouvi a voz dele mas não abri meus olhos -

  Senti uma mão em meu ombro me assustando.

Poseidon: se acalme. - ouvi a voz calma dele - : ele te feriu? - sua voz saiu preocupada -

: Não. - falei baixo -

•••

  
  A água quente relaxava meu corpo, as mãos do Poseidon que segurava a bucha passava calmamente pela minha pele.

O silêncio pacífico pairava pelo vento forte que passava pela janela aberta ao lado da banheira.

Beijos quentes e calmos foram iniciado pelo meu pescoço.

Poseidon: meu amor. - murmurou -

: Sim? - perguntei baixo -

Poseidon: me desculpe.

: Hum?

Poseidon: me desculpe por não te proteger hoje. - sussurrou -

: Não se desculpe, não foi sua culpa, não tinha como prever. - sorri -

  Ele ficou em silêncio apenas alisando meu cabelo.

Depois dele me banhar o mesmo me colocou sentada na cama indo em direção ao guarda roupa pegando uma roupa em seguida.

Poseidon: deixe eu te ajudar. - disse vindo ate mim -

•••

  Minha cabeça estava apoiada no peitoral do Poseidon, meus olhos observavam os movimentos do Deus ao assinar papéis importantes, meu corpo que estava sentado no colo dele se encontrava relaxado, a brisa fria fazia meu pelo se arrepiar, o tempo do lado de fora estava nublado avisando de uma tempestade que chegaria em breve.

Poseidon: quero que fique no palácio.
- sua voz me chamou atenção - : uma enorme tempestade estar por vir, não quero que se machuque. - sua voz calma me fez concordar com ele voltando a me aconcheguei em seus braços que insistiam em se movimentar -

Lentamente meus olhos foram se fechando me deixando rendida ao sono.

  •••


Acordei assutada com o barulho de um trovão.

Olhei em volta notando que estava no quarto que se encontrava vazio e escuro,  de fora da janela ao me lado uma chuva forte caia com um vento violento entreva pela janela fazendo a cortina se movimentar bruscamente.

Me levantei andando calmamente até o banheiro, molhei meu rosto com uma água fria o secando em seguida enquanto sai do local.

Olhei novamente para a janela indo até lá para observar a tempestade, as gotas da chuva batia contra meu rosto me causando arrepios me motivando a fecha-la porém um grito do lado de fora me impediu de concluir oque queria.

  Alguém gritava meu nome, eu conhecia aquela voz de algum lugar.

: Crianças? - forcei as vistas vendo os gêmeos que me chamava -

  Eles iam pegar um resfriado se continuassem ali, rapidamente sai do quarto para ir pegar eles.

Passei por uma sala vendo o Poseidon assinando uns papéis enquanto tinha uma empregada massageando seus ombros, não dei importância aquilo, minha prioridade era os irmãos.

Abri as portas sentindo um vento forte bater contra meu rosto.

Minha roupa estava molhada igual meu corpo e meu cabelo ensopado, eu via as crianças embaixo de uma árvore com medo.

  Quando cheguei mais perto, não era eles, era apenas mato, fiquei confusa com aquilo ate que ouvi uma risada.

Anubis: isso foi mais fácil que pensei.
- lá estava o Chacal de braços cruzados me encarando com um sorriso -

: Anúbis? Foi você seu cretino. - falei emburrada por ele me fazer sair me molhando -

Anúbis: calma princesa, vim te levar.
- se aproximou -

: Me levar? Para onde? - perguntei com receio -

   Logo vi o Deus se aproximar mais ainda me deixando mais confusa, em questão de segundos vi o Anubis me dar um murro me fazendo desmaiar.

∆ por trás da arrogância ∆ Onde histórias criam vida. Descubra agora