Sex Burn

𝟷𝟿- 𝙰𝚝𝚊𝚚𝚞𝚎𝚜 𝚍𝚎 𝚛𝚊𝚒𝚟𝚊

Acordei sem a mínima vontade de aparecer na aula.

Em plena segunda-feira eu vou ter que pagar o maior mico, dizendo que a melhor transa da minha vida foi com o maior idiota de todos os tempos.

Valeu a pena transar com ele? Sim! Com toda certeza! Mas teve lá seus pontos negativos na história.

Tenho certeza de que ele me arrombou de todas as formas possíveis. Fazia três dias que eu mal conseguia andar. Eu achei que isso era mito, e que não fosse possível ficar tão dolorida.

Me sentei na cadeira, ainda incomodada com aquela fodida dor. Como é possível ficar dolorida por três dias?

Noah sorriu maliciosamente.

- Ainda com dor? - Ele sussurrou no meu ouvido.

Empurrei sua testa.

- Não enche. - Falei.

- Hum, a única coisa que eu queria encher agora era a camisinha. Com você. - Ele me deu um selinho discreto.

Fiquei imóvel, me perguntando se alguém tinha visto.

O professor entrou na sala e abriu o computador, se sentando em sua mesa.

- Leiam a página 456 do livro 4. - Ele falou. - Precisarão desses conhecimentos para a simulação de hoje.

Noah cruzou os braços e olhou para o teto.

- Não vai ler? - Perguntei, o fazendo me encarar.

Ele respirou fundo.

- Página 456: Não importa se seu oponente é alto e forte, você poderá atingí-lo com sucesso se lembrar dessas áreas de vulnerabilidade. As principais são olhos, nariz, garganta, estômago, virilha e joelho. Você pode atacar de qualquer forma, mas, para ter 100% de certeza de que... - Ele terminava de falar quando eu o interrompi.

-Meu deus! Para! - Resmunguei. -Você parece um robô.

- Ok, já pode admitir. - Ele falou cruzando os braços.

-Agora? - Perguntei.

- Ah, não... no dia de ação de graças... - Ele debochou. - É! Agora, vai.

Bufei e revirei os olhos.

Meu deus, não acredito que vou fazer isso!

Vai se foder.

- Senhor Grimes... - Falei me levantando.

- Sim? - Ele disse me olhando por cima da tela do computador.

Engoli seco, tentando conter a risada.

Respirei fundo e...

- Eu transei com Noah Jones, e foi a melhor transa da minha vida.

A turma caiu em gargalhada, alguns assoviando, outros batendo palmas e gritando.

Fiz uma reverência debochada.

O professor respirou fundo, tirando os óculos e esfregando os olhos, mediante a tanto barulho.

- Sente-se, senhorita. - Ele falou impaciente. - E todos vocês, silêncio! Leiam logo a página que eu pedi.

- Viu? - Noah falou quando eu me sentei. - Não foi tão ruim. - Ele acariciou minha coxa. - O lado bom da faculdade, é que não tem consequências por dizer isso.

                                      [...]

Quando sai para ir ao restaurante, umas meninas da equipe de torcida vieram falar comigo.