𝟸𝟷- 𝙰 𝚌𝚛𝚒𝚊𝚝𝚞𝚛𝚊

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Fiquei paralisada.

- O que? Por que? - Noah se preocupou.

Gaguejei alguma coisa que nem eu mesma entendi. Noah se virou para trás, me colocando no chão.

- Puta que me pariu. - Ele paralisou.

Lá estava a tal criatura robótica, que não parecia nada robótica. Era algum tipo de
aranha gigante que aparentava ser carnívora e faminta. Tinha uns dez metros de altura.

Estávamos ali parados, ela não parecia ter nos visto.

- Devagar...pelo amor de deus, ande bem devagar. - Noah sussurrou no meu ouvido.

Assenti com a cabeça, mas quando fui andar, minha blusa agarrou em uma das vinhas da parede.

- Noah! - Tentei chamá-lo sem gritar, mas ele não ouviu.

Tentei puxar minha blusa, mas ela não saía.

Ele se virou e arregalou os olhos. Andou até mim lentamente, sem tirar os olhos daquele treco nojento e gigantesco.

Ele me ajudou a desagarrar a blusa e segurou minha cintura para que eu não andasse.

- O que tá fazendo? - Sussurrei.

- Cala a boca e não se mexe. - Ele sussurrou no meu ouvido, fazendo com que eu me arrepiasse por completo.

A criatura robótica nos ouviu e se virou em nossa direção.

Agora fudeu.

- A arma! - Noah falou, começando a atirar.

Um rugido fino e ensurdecedor foi emitido pela criatura. Corremos o mais rápido possível enquanto atirávamos contra aquele treco gigantesco que nos perseguia.

Obviamente ela era muito mas rápida que nós, mas a medida que íamos atirando nos seus pontos verdes, sua velocidade ficava menor.

- Puta que pariu! - Noah gritou enquanto corríamos e atirávamos. - Quantos tiros são precisos pra matar essa coisa?

- Só continua atirando! - Falei.

De repente, o bicho enlaçou uma garra em mim e me ergueu do chão.

Noah arregalou os olhos e continuou atirando.

Comecei a gritar desesperada quando a criatura me levantando mais alto, para cima dos muros.

- Puta merda! - Gritei.

Mesmo estando desesperada, consegui ver mais bichos perto, vindo para cá a medida que a criatura grunhia.

- Bella, caralho! Continua atirando! - Noah gritou mais desesperado que eu.

De repente, o bicho desligou e caiu no chão, descendo a garra devagar e me colocando no
chão em segurança. Pelo menos eles programaram bem essas coisas.

Noah puxou minha cintura e me beijou.

- Puta que pariu, eu achei que esse negócio ia te tacar de lá de cima. - Ele Falou.

- Agora não é hora! Corre! - Puxei a mão dele.

- Ué, por quê? - Ele correu junto comigo.

- Os gritos do bicho atraiu os outros. Vi dois vindo pela parte da frente, então vamos para a direita.

Noah e eu corremos como se não houvesse amanhã, até declararmos que estava totalmente seguro para pararmos e descansarmos.

Nos sentamos no chão gelado, o que foi um
alívio, já que estávamos suados e morrendo de calor.

Sex BurnOnde histórias criam vida. Descubra agora