POV'S NARRADORA:
Jasmine sentiu seus pés baterem no chão; a perna
machucada cedeu e ela caiu para a frente; por fim, sua mão soltou a Taça Tribruxo. Ela ergueu a cabeça.–Onde estamos? –perguntou.
Cedric sacudiu a cabeça. Harry levantou-se, ajudou Jas a ficar de pé e os três olharam a toda volta.
Estavam inteiramente fora dos terrenos de Hogwarts; era óbvio que tinham viajado quilômetros – talvez centenas de quilômetros – porque até as montanhas que rodeavam o castelo haviam desaparecido. Em lugar de Hogwarts, os garotos se viam parados em um cemitério escuro e cheio de mato; para além de um grande teixo à direita podiam ver os contornos escuros de uma igrejinha. Um morro se erguia à esquerda. Muito mal, Jasmine conseguia discernir a silhueta escura de uma bela casa antiga na encosta do morro.
Cedric olhou para a Taça Tribruxo e depois para os
dois.–Alguém disse à vocês que a Taça era uma Chave de
Portal? -perguntou.–Não. –Jas examinou o cemitério.
Estava profundamente silencioso e meio
fantasmagórico.–Será que isto faz parte da tarefa? –perguntou Harry.
-Não sei -respondeu Cedric. Sua voz revelava um
certo nervosismo. –Varinhas em punho, não acham
melhor?-É -disse Jas, satisfeito de que Cedrico tivesse
sugerido isso por ela.Os três puxaram as varinhas. Jas não parava de olhar para todo lado. Tinha, mais uma vez, a estranha sensação de que estavam sendo observados.
–Vem alguém aí –disse de repente.
Apertando os olhos para enxergar na escuridão, eles divisaram um vulto que se aproximava, andando entre os túmulos sempre em sua direção. Jas não conseguia distinguir um rosto; mas pelo jeito que o vulto caminhava e mantinha os braços, dava para ver que estava carregando alguma coisa.
Fosse quem fosse, era baixo e usava um capuz que
lhe cobria a cabeça e sombreava o rosto. E... vários
passos depois, a distância entre eles sempre mais curta - Jasmine viu que a coisa nos braços do vulto parecia um bebê..ou seria meramente um fardo de vestes?Ele parou ao lado de uma lápide alta, a uns dois
metros. Por um segundo, Jas, Harry, Cedric e o vulto
baixo apenas se entre olharam.(acho q é melhor as pessoas que tem problemas com crise não leiam está parte. allforsads)
Então, inesperadamente, a cicatriz de Jas explodiu de dor. Foi uma agonia tão extrema como jamais sentira na vida; ao levar a mão ao rosto, a varinha lhe escapou dos dedos; seus joelhos cederam; ela caiu ao chão e não viu mais nada, sua cabeça pareceu prestes a rachar, e viu Harry caindo ao seu lado também. De muito longe, acima de sua cabeça, ela ouviu uma voz fria e aguda dizer: "Mate o outro." Um zunido, e uma segunda voz que arranhou o ar da noite:
-Avada Kedavra!
Um relâmpago verde perpassou as pálpebras de Jas
e ela ouviu alguma coisa pesada cair no chão ao seu
lado; a dor de sua cicatriz atingiu tao intensidade que ela queria vomitar, em seguida diminuiu aterrorizada com o que iria ver, ela abriu os olhos ardidos.Cedric estava estatelado no chão ao seu lado, os braços e pernas abertos. Morto. Um de seus melhores amigo estava morto, bem ali ao seu lado, totalmente sem vida.
Por um segundo que continha toda a eternidade,
Jasmine fitou o rosto do mesmo, seus olhos cinzentos abertos, vidrados e inexpressivos como as janelas de uma casa deserta, a boca entreaberta num esgar de surpresa. Ela chorava, chorava de medo e de pavor, ela chorava como uma criancinha.