Nós nos apaixonamos em outubro | 2yeon

Um pedido de desculpa

A culpa lhe caia como uma manta vestindo-a no corpo, céus nem mesmo os milhares de cookies  seriam suficientes para desculpar-se com Jeongyeon. Im sentia-se se esvair como pólvora por tamanho arrependimento.

— Foram quantos pedidos de desculpas já feitos? — Indagou sua mãe enquanto bebericava com prazer seu copo de água gelada.

— Mamãe não brinque com isto, apesar dos fatores sinto o arrependimento bater de maneira cruel em mim.

— Como é emocionante a vida escolar dos jovens hoje em dia. Eu avisei de anti mão para tê-la como amiga, mas você preferiu analisá-la primeiro.

— Eu não precisei fazer absolutamente nada, as garotas a jogara em nosso grupo sem qualquer conhecimento de sua índole.

— Desapareça com esta seletividade imediatamente, que irritante. Certa é as meninas por tê-la chamado, e você não é do RH para analisar nada.

— Senhor, perdoe-me se em algum momento eu lhe joguei pedra na cruz, pois para ouvir tanta baboseira...

— Im Nayeon, ande logo com isto, preciso de minha cozinha.

— ' Tá bom tá bom.

A respiração que sobressaia de seus lábios em um desenho perfeito marcado pelo gloss era um fator claro de sua tensão ao qual vestia seus ombros de maneira que quase fez Im correr de volta para sua casa. Entretanto antes que tivesse qualquer oportunidade valiosa seu dedo indicador já estava a tocar a campainha, como poderia parecer tão difícil respirar? "Oh Deus do oxigênio tenha piedade de mim ..." A garota pedia em meio a seus pensamentos perturbados, logo uma mulher aparentemente na casa dos 48 anos aparecera como em um passe de mágica inesperado assustando sua única plateia cujo era Im Nayeon, esta lhe sorriu ternamente lhe pedindo para entrar, a passagem para dentro da casa fora rápida.

— Então foi você que bateu em Jeongyeon? — A apresentação de uma próxima encarnação estava ali no meio da sala  com seu rosto pálido como a neve e os castanhos assustado e arregalados demonstrando medo. Então um sorriso demonstrativo brincava nos lábios da mulher. — É assim que começa uma paixão avassaladora que te faz amar a pessoa com todas as forças que há em seu ser.

— Huh... Não, eu não estou apaixonada por Jeongyeon. Mas... Fui eu que bati nela, foi um acidente eu juro.

Em que mundo a senhora Yoo tinha a certeza de que Nayeon se apaixonaria por Jeongyeon? Céus, se lhe fosse permitido esta sentaria neste sofá e lhe atreveria a despejar uma série de motivos aos quais não houvesse sequer algo  para ela e Jeongyeon serem compatíveis uma com a outra. Até mesmo os deuses tinham total consciência de que a compatibilidade era tão nula. Assim ouviu-se os passos curiosos descer as escadas e a voz se fazer presente.

— Ora ora se não é a psicopata do colégio, a que devo a honra dessa visita? Irá tentar me matar de novo? Espero que seja mais certeira desta vez.

— Jeong. Ela veio te fazer uma visita pacífica, não seja assim.

— Nunca vão entender minhas piadas sombrias, o que fazer para ser aceita pela sociedade sendo você mesma? Vem, vamos subir gatinha. — Revirar os olhos era quase uma necessidade da parte de Nayeon, porém se assegurou de não fazê-lo entre olhares fixados da senhora Yoo. Após este fator ser encerrado Im seguiu sua colega de classe adentrando no quarto acobertado por um amarelo pastel, era tão vívido e bonito tinha espalhados posters de banda e do filme as crônicas de Narnia. O aroma de hortelã e cigarro invadia as narinas da garota uma espécie de equilíbrio magnífico, como era possível? Mas ao virar-se percebeu o sumiço repentino de Yoo, logo se teve acesso a sacada da outra e ao aproximar-se minimamente na porta de madeira revelou-se uma careta desgostosa vindo de Im. Que maldita, nunca aprenderia mesmo!

— Sua mãe sabe que você fuma? Sério, você não vai aprender nunca, né? Ainda bem que está ciente que irá morrer cedo.

— E sua mãe não te ensinou a parar de ser tão intrometida? Você veio aqui apenas para me repreender pelos meus erros?

As bochechas rechonchuda havia ganhado uma coloração avermelhada e vívida, quase como um vermelho opaco e forte, sentia-se envergonhada por ter sido chamada a atenção quando na verdade deveria estar se desculpando pelo ocorrido da manhã anterior. Nayeon encolheu os ombros como um coelho assustado abaixando os olhos, Jeongyeon sorriu minimamente enquanto observou brevemente este ato adorável, de uma maneira ou de outra não podia negar que fora bem fofo.

— Não... Me desculpa por ter lhe dado uma cadeirada nas costas, não foi minha intenção.  Mas é que você estava me irritando também. — A loira riu mais uma vez, tragou pela última vez seu cigarro e por fim se desfez do mesmo colocando-o no cinzeiro.

— Tudo bem... Eu gosto de te irritar, Nayeon é muito ... Divertido.

— Para alguém que acabou de ter levado uma cadeirada nas costas e desmaiado em seguida você está bem até demais. Enfim, eu lhe trouxe cookies como... Pedido de desculpas.

— Obrigada.

— Não precisa agradecer, é o mínimo que eu deveria ter feito pelo o que ocorreu. Bom, agora eu vou embora, a gente se vê amanhã no colégio.

— Certo, eu vou lhe acompanhar até a porta

                             ☆☆

— A TVN está a perder uma grande atriz como Jeongyeon, mal sabia o quão boa ela era. Fiquei chocada com tamanha veracidade, foi tão bom que Nayeon está bufando de tanta fúria.

Como poderia sua melhor amiga tirar sarro de sua humilhação? Kim a conhecia a anos deveria ser seu porto seguro, segurar são mão e lhe aconselhar como toda amiga faz. Maldita seja Yoo, maldita seja, que os deuses lhe jogue no fogo do inferno! Esta ria como um pequeno demônio prestes a destruir sua vida de alguma forma, o que ela queria afinal desejar sua inexistência?  Im sentia a fúria lhe abraçando como se fosse sufoca-la até a morte, tamanha era o desejo de gritar como uma criança a fazer birra no supermercado por não ganhar seu doce. Pela primeira vez perderia sua dignidade só para pôr suas mãos em Jeongyeon.

— Imbecile, idiot. You are a fucking childish girl about to die, I should have put poison in those bloody cookies! ( Imbecil, idiota. Você é a porra de uma garota infantil prestes a morrer, eu deveria ter colocado veneno nessa porcaria de cookies! ) — Havia uma ponte extensa entre o ódio e a raiva que transbordava em Nayeon, sentia-se arrependida por ter feito aquelas porcarias de doces com gotas de chocolate, era uma imensidão de sentimentos ruins sendo espremidos para fora de seu ser. Após uma enxurrada de emoções se esvair Im retirou-se a caminho da sala de aula enquanto amaldiçoava Yoo com o típico inglês.