Ela não é minha mãe

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Finalmente! Eu confesso que enrolei um pouco para escrever esse capítulo, mas está aqui e logo mais teremos outro. Aliás, leitores fantasmas por favor comentem e votem bastante, está dando um desânimo não vê retorno nenhum... É isso boa leitura 🩷


Coração aquebrantado como estrelas da noite apagando-se conforme a escuridão, o arrependimento lhe anestesiava como um remédio duradouro demorando-se a fazer efeito. O abandono de sua colega lhe desmontava em pedacinhos, que os céus a castigue por tanto errar! Havia muitas indagações percorrendo a mente perturbada de Im, "por quê ela não olha pra mim, por quê não me dá atenção, por quê não me chama destes apelidos idiotas?" Como a falta de interação causa saudade explorando no mais profundo âmago a dor da solidão e o silêncio de palavras, os sorrisos naturalmente cafajeste não estava direcionado a si, não havia piadas mórbidas ou até mesmo brincadeiras pegando-a desprevenida, falta de palavras... Nayeon somente brincava com a comida posta na grande mesa do refeitório. Se algo descesse em seu estômago seria um grande milagre divino bem debaixo de seu nariz, mas não estava acontecendo em nenhum momento, a garota não sabia mas tinha olhos alheios a observando seu comportamento tristonho e culpado.

— Volto já. Se você ousar em colocar as patas em meu chocolate Son eu resolvo na saída, e sabe como isto irá acontecer. Este aviso serve para todas.

— Nunca vi mais violenta. Mas fique tranquila mamãe eu não irei comer seu chocolate, até porque ele nem é tudo isso.

— Ah vá se foder garota. — A saída de Yoo fora crucial para que Chaeyoung se aproximasse com cautela de Im de modo que ela mal percebera.

— Estive observando com atenção a direção em que Jeong seguiu ela foi ao banheiro. Não acha que deveria consertar as coisas entre vocês? É uma boa oportunidade para enfim selar a paz e recomeçarem do começo.

A rebeldia de Son era somente o modo como ela via o mundo, como estava expondo ideias, pensamentos e arte, a garota expressava sentimentos de força aos desconhecidos e sentimentos de paz, amor e solidariedade havia tanto de si infinitamente brilhante e alegre como o sol do amanhecer. O conselho acobertado de acolhimento era tão certo e direito, quase como um caminho guiado pela certeza de algo bom, e claramente Nayeon seguiria por este caminho confiando em sua amiga.

— Odeio ter que ficar admitindo sempre que você está certa.

— Eu estou o que ?

— Certa.

— Eu estou o que Im Nayeon?

— Certa Son Chaeyoung. Chega, eu não vou mais ficar admitindo isso.

— Me sinto adorável.

— Idiota.

                                 *⁠♡✧⁠*⁠。


E de repente o banheiro parecia tão pequeno como um cubículo para apenas uma pessoa, tão apertado que respirar era uma grande dificuldade em meio aquele momento silenciosamente tempestuoso. Nayeon recostou-se na parede gélida a espera da loira, sua inquietação fazia seu coração palpitar como um tresloucado ao se ver diante da presença de Yoo.

— O quê faz aqui?

—Eu... Vou usar o banheiro...

— Caramba, como você mente mal. Fala logo o que quer. — Seu olhar finalmente voltara-se para Nayeon, desta vez tão neutro quanto as cores mais lindas deste mundo, em seu âmago sentiu-se deitar em um mar de alegria diante do semblante calmo e menos tenebroso.

— Confesso que eu não sei mentir... Na verdade eu queria te pedir desculpas pela maneira como eu lhe tratei naquela noite, eu não deveria ter gritado com você. E honestamente eu estou disposta a recomeçar do zero. — Havia uma longa fração de tempo onde tudo o que se podia ouvir no exato momento era o silêncio e o respirar de ambas no ambiente, causando assim uma certa ansiedade quase incontrolável em Im, esta mordeu a bochecha esquerda na tentativa falha de acalmar-se mediante a situação ao qual ainda não tinha resposta.

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