O Príncipe Perdido · pjm + jjk

0.3

“ — Qual é Jimin. Por que tenho que conhecer seus pais? – Pergunto para ele.

— Está com medo dos meus pais? Relaxa eles não mordem. – Ele diz. — Quero apresentar o meu amor para a minha família.

— Medo? Eu? Até perece. Eu sou um alfa, acha mesmo que eu vou ter medo dos seus pais? Não brinca. – Assopro minha unhas e limpo na blusa fazendo graça.

— Tá bom alfa. Só espero que meu pai não saia com a espingarda dele. – Paro de andar e ele me olha. — O que foi, alfa?

— Seu pai tem uma espingarda? – Pergunto tentado não transparecer meu medo da arma. Da arma ouviu?

Ele começa a rir, eu o empurro e vou andando na frente dele, mesmo sem saber o caminho.

— É mentira, jeon.

Ele vem correndo até mim e me abraça pelas costas.

— Não fiquei com medo do seu pai e sim dá arma. Quando eu era criança meu pai e meu avô estavam caçando e quando foi atirar na raposa, pegou bem na minha bunda, não pude sentar por meses.

— Teve que fazer cirurgia?

— Sim né. Para tirar o chumbinho.

— Você nunca tinha me dito.

— Ah, é que eu vi em um filme, ontem. — Ele me olha surpreso e raivoso.

— Brincadeira tem hora, Jungkook. Eu aqui todo preocupado com sua bunda.

Ele me solta e vai para longe. Começo a dar risada.

— O filme foi baseado em fatos reais. – Vou para perto dele e agarro sua cintura o trazendo para perto.

— Se meu pai tiver uma espingarda, vou pedir para ele dar um em você. Ai vão ser dois baseados em fatos reais.

— Vai nada, não vai conseguir me ver machucado. – Eu puxo para mais perto de mim e continuamos andando até a casa dos seus pais, que é dentro de uma floresta.”

Me lembro desse dia como se tivesse sido ontem de conhecer seus pais, eles gostaram de mim. Sua mãe sempre foi distante, mas ela também pareceu gostar de mim naquela época.

Eu gosto de lembrar para isso não se repetir, me lembra da minha época que fui trouxa o batente para acreditar nele. Saio dos meus pensamentos ouvindo o senhor Park me chamar outro vez.

— Nossa você está crescido. Parece ter mudado tanto, Jeon. – Você não sabe o quanto, penso.

— Sim, já fazem muitos anos mesmo.

Emma pegaria chamando minha atenção, ela me olha como se estivesse perguntando quem é com os olhos.

— Ah, que indelicadeza minha, senhor Park. Essa é minha noiva, Emma Davies. Vamos nos casar em breve. – Emma se levanta e eu a puxo pela cintura a colocando junto a mim.