3. Uma Inocente e Sangrenta Resenha

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NO DIA SEGUINTE …

SCOTT

- Cristais ... cristais. Santuários. - Malia comenta, deslizando o mouse para baixo. Os números no horário do computador não param de ficar se alterando. - “Lúcifer era a Estrela da Manhã de Deus”. Blá-blá-blá. Afe, Scott. Não tem muita coisa aqui.

Fico na cadeira ao lado dela, também avaliando cada site em que encontramos algo que pode dar uma luz pra gente. Para consertar as Linhas de Ley e impedir Lúcifer de dominar o mundo, precisamos desses Cristais. E o problema é que eles estão em partes tão remotas do mundo que não dá nem para saber onde são.

- Como é que a gente vai achar essas coisas, Scott? - Ela fala. - Não tem nada no Google. Se tivesse, seria até estranho. Um super vilão sobrenatural seria o primeiro a ir lá e pegar. Aí, a gente ficaria com o pau na mão.

- Faz sentido. - Admito.

- Vem cá. O Stiles não disse que o Cristal do Ar está no Céu? Por que ele não vai lá e pega?

- A amiga anjo dele não deixou. - Explico. - Disse que só vai entregar o Cristal pro Stiles se não tiver outra escolha. (CAPÍTULO 2)

Malia suspira e recua a cadeira para trás.

Olho para ela, entendendo muito bem esse sentimento de frustração. Problemas no passado, problemas no presente. Ao menos no futuro, eu espero que não tenha.

- Não fica assim, tá? Vai dar tudo certo. - Falo. - A gente vai encontrar esses Cristais, salvar o mundo e vamos pra faculdade. Vamos viver o futuro que a gente planejou. Sem Beacon Hills, sem ameaças. Sem nada.

Malia me olha.

E relaxa, aos poucos.

- É. Você tem razão. - Ela sorri, aproximando a mão da minha. - Você e eu, em Yale. Sem preocupações. Dividindo um apartamento. Trepando até dizer chega …

- A gente não vai morar junto só por causa disso. - Esclareço, também com um sorriso. - Mas, sim, vai ser uma parte bem importante …

Malia morde os lábios e se aproxima, sentando bem em cima de mim. Deixo a mão nas suas coxas e ela me beija, de forma lenta e gostosa.

- A gente bem … - Ela fala, entre beijos. - … que podia praticar agora.

- Mas a gente tem que ir pra escola, daqui a pouco. - Falo, do mesmo jeito.

- Vai ser uma rapidinha. Eu boto pra foder em uma rapidinha. Literalmente.

Mantenho o sorriso e continuo a beijá-la, deixando ela me convencer a mudar de ideia. Vou colocando as mãos por baixo da sua camisa, levantan …

- Scott! - Minha mãe abre a porta do quarto, em um rompante. - Malia! Acabou de … ei !!!!

Malia pula para cima, como um coiote, derrubando a mim e a CADEIRA no chão.

- TIA MELISSA! - Ela exclama, agarrada na parede do outro lado, como o Homem-Aranha.

- Desculpa, desculpa! Eu devia ter batido. - Minha mãe fala, mais feliz do que constrangida, segurando duas cartas na mão! - Mas é que elas chegaram! As cartas da faculdade chegaram!

Arregalo os olhos e me levanto da cadeira, na mesma hora em que Malia desce da parede, deixando uma óbvia marca de garra ali. Ela segura a carta dela e eu já vou abrindo a minha, agora tão empolgado quanto a minha mãe.

- E aí? E aí?

- Eu passei! - Malia lê as palavras mais importantes. - Passei pra Engenharia em Yale! Eu vou pra Yale!!

Lua de Sangue: A Última TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora