estou te chamando de única

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                 Manuella Manella

A luz do sol incomoda meus olhos ainda fechados, me espreguiço na cama procurando forças para levantar e começar o dia. Enfim, depois de longos segundos eu abro as pálpebras lentamente tentando me acostumar com a claridade, levo alguns segundos para me adaptar, quando isso acontece eu jogo os lençóis para cima e me sento rapidamente na cama. Eu não estou em casa. Eu não estou dormindo no meu quarto. Eu estou no quarto de Cauã. Eu dormi na cama dele. Demoro um pouco para digerir toda essa informação, sinto minha cabeça doer um pouco e minha garganta seca e só então me lembro que eu tomei algumas taças de vinho antes de apagar totalmente. Que maravilha.

Me espreguiço ao mesmo tempo que cauã entra no quarto.

—Bom dia— ele deseja e eu aceno em
resposta.

—Por favor me diga que você preparou um ótimo café da manhã. Estou com enxaqueca e a única coisa capaz de me curar é um enorme copo de café—gemo enquanto esfrego o polegar na lateral da cabeça. Está ficando cada vez mais forte. Eu odeio ressaca.

Levanto meu rosto voltando a olhar para cauã que está com um sorriso discreto nos lábios.

—Não tem medo de eu ter cuspido no café ou ter colocado veneno nas panquecas?

Dou de ombros e digo

—Vou correr o risco hoje—mas ainda assim eu estreito os olhos, uma clara ameaça não dita. "se você tiver cuspido no meu café eu te mato!"

Ele se aproxima da cama e me dá uma xícara que até agora eu não tinha percebido que estava em suas mãos.

—Um pouco de chá para ajudar a curar a ressaca.

Aceito sem reclamar, qualquer coisa para parar essa sensação de que estou girando junto com a terra.

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—Se você envenenou ou não os sanduíches estão uma delícia— digo mordendo outro pedaço de pão.

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