merda, é a Manuella?

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                      Cauã Souza

Assim que entramos na balada, me bateu um certo arrependimento, eu sei que o vitor não se controla tanto quando se tem bebida no meio. E por incrível que pareça eu sou o mas responsável.

— é alucinação? — Luana sussurra em meu ouvido, me abraçando por trás.

— opa — tiro o braço da mesma do meu corpo — não, não é alucinação — que menina chata, penso.

— iae Luana — Vitor comprimenta ela, e diferente de mim ele a beija em sua bochecha.

— até que enfim vieram em uma festinha — ela sorri travesso.

— uma hora temos que nos diverti né — sene diz.

— Oi. — uma menina loira dos olhos claros se posicionar do lado da Luana.

— há, meninos que doideira. — Luana rir, o que me irrita — essa aqui é a minha melhor amiga, Fernanda.

Fernanda rir.

— iae — Pedro diz, o que me faz rir, ele ta impaciente, talvez pensando na Letícia.

Saudades dessas dessas. Elas da pra suporta.

— Oi Fernanda — a vez de sene falar.

— Oi cauã — ela ignora meus amigos — ouço muito a Luana falar de você — Luana lhe dá um soco leve em seu ombro.

— não pense que sou sua fã — Luana diz.

Apenas assenti. Que festa chata, ainda mas com essas duas aqui. Credo.

Ficamos ali tentando aguentar as duas malucas que não paravam de buzinar no meu ouvido.

Depois de um tempinho a Luana já estava ao meu lado, falando sobre várias coisas da vida dela. Eu sorria educadamente, afinal graças a ela a Manuella cedeu pra me ajudar nas notas.

— eu não me arrependo nem um pouco de ter vindo pra Londrina — ela passa os braços pelos meus ombros, e começar a fazer cenas de flertes, eu tento me afastar mas não consigo.

Depois de alguns minutos assim, o vitor tira ela do meu lado delicadamente o fazendo ir pro seu lado. Agradeço ele mentalmente. Qualquer um que nos visse assim, poderia achar que tínhamos algo.

E as Luanas só iam se multiplicando. Nas minhas contas já tinham 4 amigas da Luana ao redor da a gente.

Merda, é a Manuella?
             
                Manuella Manella

Entramos na balada, não tava tão cheio assim, mas ainda sim tinha gente o bastante.

— não vamos nos separar tá — Isa diz.

— só vamos pegar bebidas por favor, preciso. — Letícia fala.

— por favor — concordo.

Andamos em direção ao bar, e o que eu não imaginava é que iria encontrar os meninos, principalmente o cauã logo assim de primeira. Eles estavam arruadiados de meninas, Sene, Cauã e Pedro estavam a todo tempo com sorrisos forçados pra cada uma das piranhas, o que me fez pensar que nem um deles queriam esta lá, mas estavam.

Meus olhos foram como ímã até o de Cauã, ele paralisou ao me ver, os meninos seguiam o olhar dele, o que fez todos eles nos olhar. Oba.

— mas que cachorrada é aquela? — Letícia semicerra os olhos em direção a eles. — aquelas lá quem são?

— não sei, não faço ideia — Isa diz com a voz entristecida.

— a gente vai descobrir, e vai ser agora — antes delas falar qualquer coisa, ando até os meninos e sinto as minhas amigas me seguir.

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