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DEVIL, WONHO.
⠀⠀⠀⠀ ⠀──────┈  ˒˒ ݁ ⌕  ִ ۫  ּ ࣪  ׂ  ᥫ݂

Um mês após inúmeras trocas de mensagens e tudo ficando ainda mais profundo entre Changkyun e Hoseok, o primeiro passou a se sentir mais confortável e a cada vez mais contava sobre si, sua vida, seus pais... Hoseok estava agradecido por isso, mas não estava muito diferente, não era em seus cem por centos sincero, mas, estava confiando em seu saeng. Havia algo nele que despertava a curiosidade de Wonho, que o fazia querer ficar cada vez mais perto, não passava um dia sem a compreensão e apoio do mais novo. Changkyun sempre parecia saber o que falar independente de ser algo ruim ou bom, não tinha aquele temor, aquele medo. Isso relaxava o homem.

Suspiros lá e cá e Jooheon, não foi o único a notar o que estava havendo desde o começo, Kihyun, Hyungwon e Shownu estavam atentos;

Hyungwon... Após aparecer sem o dinheiro e certamente apanhar — lê-se ser praticamente espancado — por seu chefe em um surto de raiva, o garoto passou a observá-lo de uma maneira mais crua e de maneira masoquista implorou para que o outro o tocasse e fizesse o que quisesse consigo em forma de perdão. O que não aconteceu.

"— Misuk é definitivamente um verme, aquele laboratório dele tem passagens infinitas e é tamanha bizarrice que até mesmo eu fiquei surpreso, me pergunto como é que ninguém se tocou ainda do que esse cara vem fazendo."

"— Hyungwon, por Deus, essa merda não é a primeira coisa que tu tens que me dizer porra! Me diga que aquele áudio te impulsionou e tu conseguiu esse maldito dinheiro!"

"— Você ouviu a parte onde eu digo que havia passagens infinitas por aquele lugar, não é? Bom, eu não sei o que ele está tramando, todavia, o governo com certeza também não, tirei algumas fotos, gravei alguns vídeos e peguei alguns documentos que julguei ser importante para ele. Com certeza ele não foi muito longe e voltará, e quando voltar."

"— Quando voltar você já estará morto para contar qualquer tipo de história."

Kihyun sentiu um peso se formar em seus ombros e constatou que Hyungwon só podia ser suicida, não havia outra explicação e, pelo olhar do amigo Hyungwon botou que estava em um dos maiores problemas de sua vida, aparecer na frente de Hoseok seria sim um suicídio mas precisava encarar. Encarou tanto que praticamente implorou para que e acontecesse.

Wonho por sua vez, após um mês em contato com Changkyun dando seu dinheiro e mercadoria como perdidos ansiava pôr as mãos em Hyungwon novamente apenas para destruí-lo de todas as maneiras possíveis a cada vez que se lembrava. Odiava esse sentimento de fracasso e a cada conversa com o mais novo dos Im aquilo lhe crescia; no dia dado como o dia do sequestro do "pequeno Kyunie", todos notaram o humor bosta no qual ele nem fazia questão de esconder e Hyunwoo mordia a língua para segurar qualquer tipo de piada possível.

— Sinto que esse moleque vai ser a ruína do Bunny.

Hyungwon soltou após quase meia hora de todos apenas encarando Hoseok conversar com o restante de seus "soldados", sua feição já não era neutra a muito tempo quando referente a esse trabalho em específico e ao que Kihyun foi abrir a boca, o Lee se aproxima olhando em seu rolex, suspirou fundo e xingou em alto bom som um 시발 (sibal = porra, palavrão em coreano).

— Sibal, meu remédio. — Seu tom raivoso era nítido.

— Tem tomado seu rémedio corretamente, sunbae? —  Foi a vez de Minhyuk expressar algo, finalmente.

— Tenho tentado, bom, devo ter o deixado em casa, lembrem-me de tomar antes da festa. Vou ao shopping, todos viram comigo, vocês também irão comparecer e Minnie, não se esqueça do nosso combinado, correto?

Stockholm Syndrome - Wonkyun Onde histórias criam vida. Descubra agora