O prelúdio

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Opa, buenas!

Primeiramente perdão pela demora, mas em minha defesa esse capítulo foi muuuuito difícil de escrever, já perdi as contas de quantas vezes apaguei e reescrevi alguma frase ou até mesmo parágrafo. Nada parecia ficar bom, sei lá kkkkkkkkk

Era para eu ter terminado ontem à noite, mas bem... saiu o Milio, e digamos que eu fiquei completamente obcecada. Consegui jogar duas partidas com ele e, sinceramente? Esse boneco foi feito pra mim kaskakskas

Enfim! Com este capítulo Imerso entra em sua reta final (amém?), o que significa que terei mais tempo para Girlfriend e Oceano Negro. Aliás, um leitor me deu a ideia de uma fanfic no universo Spirit Blossom e eu adorei a ideia, mas provavelmente vai ser só uma oneshot mesmo. Ou twoshot? Quem sabe.

Ok, enrolei demais. Fiquem com o capítulo :D


ᕦ⁠⊙⁠෴⁠⊙⁠ᕤ


Quando Sett despertou, Aphelios já não estava mais lá.

A princípio, ele apenas ficou parado, encarando o teto, enquanto remoía o que havia acontecido há apenas algumas horas atrás. Borboletas dançaram em seu estômago quando lembrou-se da maneira como Aphelios estava entregue à ele, em como chamava seu nome e pedia por mais. O modo como seu belo corpo nu tremia a cada toque de Sett, como seu rosto quase sempre neutro tomavam expressões tão pecaminosas somente em sua presença, tudo isso o deixava louco.

Tudo sobre Aphelios, desde sua voz aveludada murmurando ofensas até o suave som de sua risada contida, absolutamente tudo o deixava eufórico o suficiente para ficar deitado em uma tenda enquanto refletia sobre sentimentos.

E por mais cético que ele fosse, não era como se Sett fosse completamente ignorante ao amor, apenas não acreditava que aquilo era para ele. Que, em uma vida intercalada entre a arena e sua mãe, outra pessoa seria capaz de conquistar um espaço em seu coração.

Amava Aphelios, e como o amava.

Havia um pequeno sorriso em seus lábios quando Sett passou as mãos pelo rosto, tentando dissipar o sono. Ainda estava nu, com o cheiro do Lunari impregnado em seu corpo, e por um segundo desejou que ele estivesse ali.

— Merda...

Ainda estava deitado quando uma de suas orelhas mexeu, e Sett apoiou as mãos no chão e ergueu o tronco, tentando ouvir melhor. Passos rítmicos ao longe, como uma marcha, e se aproximavam rapidamente. Algo em seu âmago gritava "perigo" e todo o seu corpo imediatamente entrou em alerta quando lembrou-se que não sabia para onde Aphelios havia ido.

Levantou-se em um pulo e vestiu-se com pressa, e em questão de segundos Sett já estava do lado de fora, atropelando quem quer que estivesse à sua frente. O acampamento estava tranquilo, mulheres cuidavam das crianças e das roupas e os homens afiavam armas e exibiam suas caças, apesar de uma densa sombra de medo e angústia pelo que havia acontecido há dias atrás ainda sobrevoar o local. O ataque Solari, a batalha sangrenta e a fuga para aquele fim de mundo.

O cheiro de metal era gritante, armaduras solaris brandindo ao longe e a sensação agonizante de perigo. Sett nunca sentiu algo parecido nas arenas. Tentou afastar aquele cheiro para sentir Aphelios, mas era difícil quando o cheiro dele estava grudado em Sett. Seu coração acelerou e ele agarrou o braço do primeiro homem que atravessou seu caminho.

— Há tropas solaris vindo!

O homem empalideceu, mas logo livrou-se do aperto do meio-vastaya e lhe enviou um olhar de desprezo.

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