- 31 -

76 10 0
                                    

☽【ᗰᵢ𝚗】☾

Minhas mãos seguravam minha barriga que doía de tantas risadas. Todos riam juntos enquanto contávamos os poucos constrangimentos que passamos quando estudávamos juntos em Seul.

Era incrível pensar em como nos apaixonamos de uma maneira tão esquisita. Desde cedo nos conhecemos.

Poucos minutos depois decidi tirar Chris dali um pouquinho, fomos para a parte externa do lugar. Ele ainda sorria bobo com toda a alegria espalhada pelo ambiente. Os lábios se estreitaram formando o sorriso mais belo e adorável existente.

Suas mãos seguravam as minhas enquanto seus olhos brilhavam, de uma forma esplêndida e incrível, encarando os meus enquanto perdia a pose admirando sua beleza.

— O que foi? — jogou a cabeça de lado sendo brincalhão.

— Eu te amo, sabia?

— Eu sei! — ele parecia mais feliz que o normal, se jogou em cima de mim me dando um abraço desajeitado — Eu também te amo!

Essa já era a segunda vez que dizia isto.

— Babe, popo — chamei manhoso, indicando meus lábios, querendo sua atenção, o mesmo me deu um selinho sorridente. Christopher nem parecia querer protestar com o apelido recente e aleatório, estávamos apreciando novamente um beijo.

Seus braços ainda em mim nos aqueciam enquanto minhas mãos seguravam seus cabelos os acariciando.

— Owwwnnn! — exclamou um alguém que parecia ter aparecido do nada segurando um celular bem em sua frente indicando que estava tirando fotos nossas — Tão bonitinhos — percebi que era Bomi e fiquei envergonhado, mas ainda era tão boa a sensação de ter Chris em meus braços que nem liguei.

Voltamos para dentro depois de alguma relutância da parte dele. A noite já estava tão quieta que não havia mais clientes além de nós ali. Todo o pessoal continuava eufórico e animado até tarde da noite.

Senti um peso cair nos meus ombros e notei ele todo sonolento. Deitei sua cabeça em minhas pernas o deixando descansar até que decidíssemos ir.

Assim que nossas famílias começaram a ir para suas hospedagens resolvi que também estava na hora de irmos. Carreguei-o boa parte do caminho, ele estava com os olhos que nem abriam direito de tão cansado que estava. Mas também, já se passavam das duas da manhã.

Os dormitórios não são tão distantes aqui, o levei para o meu quarto. Os meninos estavam fora com suas famílias.

— Me ajuda um pouco! — exclamei quase deixando que ele caísse por conta do peso, ele logo se apoiou sobre si de olhos fechados e parado, ficou lá estático enquanto eu arrumava a cama para que se deitasse — Venha — segurei sua mão, o guiando e quando pôs a mão sobre a cama jogou seu corpo na mesma e ficou daquele jeito mesmo.

Era simplesmente adorável vê-lo sendo tão amável e fofo nos momentos mais inusitados.

Sua respiração estava pesada por estar de bruços, tentei virar para que ficasse mais confortável, mas ficava tentando dizer algo que obviamente eu não entendia.

Desisti e deitei ao seu lado.

Os cachinhos desciam na frente do seu rosto.

As bochechas rosadas estavam amassadas contra o colchão.

As mãozinhas pequenas fechadas.

Os lábios entreabertos eram tentadores. Tão rosados e inocentes. Não resisti dando-lhe um selinho. O mais novo abriu os olhos lentamente e sorriu. Assim que levantou sua mão puxou o travesseiro se ajeitando e virando para mim, abracei aquele ser cheirando seus cachinhos de côco.

Não tem muito o que dizer. Eu o amo. Não sabia descrever como, ou por quê. Eu apenas gostava dele porque era ele.

O garoto do belo sorriso. Aquele garotinho. Eu o amo e amarei sempre todas as suas versões, seja ela fofa, desajeitada, brava, emburrada, carinhosa, tristonha, manhosa ou animada. Todas as suas faces me agradavam e traziam a complexidade do amor até meus sentimentos já desde cedo dispersos.

De agora para sempre, seremos almas gêmeas, estando destinadas ou não.

★ ƈԋαɳ ★

𝐬𝐨𝐮𝐥𝐦𝐚𝐭𝐞𝐬 ♥ 𝐜𝐡𝐚𝐧𝐦𝐢𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora