Prólogo

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Quando tinha 16 anos, Steve Rogers conheceu a doce e encantadora Peggy Gold no refeitório na escola. Assim que ele botou seus olhos na jovem teve certeza que ela seria a mulher da sua vida.

Não demorou muito e Steve conseguiu conquistar o coração de Peggy. Ele se tornou o homem mais feliz do mundo quando ela lhe confessou que correspondia seus sentimentos.

Dois anos depois, Steve e Peggy foram para faculdades em cidades diferentes, mas juraram que seu amor seria mais forte que a distância.

Quando completou 24 anos, o homem perdidamente apaixonado pediu sua amada em casamento. Prontamente Peggy aceitou, celando o pedido com uma noite de amor.

Ainda com a distância que os separava, o amor do casal sobreviveu.

O sonho de Steve sempre foi conhecer a mulher ideal, passar anos de sua vida com ela, casar, ter filhos e fazer  sua amada a mulher mais feliz do mundo.

Peggy foi sua primeira namorada e parecia corresponder a todos os seus sentimentos. Steve era sortudo por ter ela ao seu lado.

Mas, as vezes, as coisas e as pessoas podem não ser o que parecem, e Steve aprendeu isso de uma maneira terrível.

Dezoito meses após pedir Peggy em casamento, o casal finalmente iria subir  ao altar.

Steve era a animação em pessoa, mal conseguia controlar a ansiedade e o nervosismo por saber que passaria a vida com seu verdadeiro amor.

Uma luxuosa chácara havia sido alugada para a cerimônia. Tudo estava do jeito que Peggy exigiu, pois Steve sempre fazia o que sua amada queria e não foi diferente desta vez.

Por causa da tradição, Steve sabia que não poderia ver a noiva com o vestido, mas queria ao menos conversar com ela, nem que fosse com cada um de um lado da porta.

Andando pelo corredor do casarão da chácara para ir falar com Peggy, Steve viu a porta entre aberta. Estava prestes a bater, mas então várias risadas tomaram conta do corredor com alguma coisa que foi dita por sua noiva. Sem entender o que aquilo significava e curioso para saber o assunto, ficou parado do outro lado da porta para ouvir a conversa.

– Você está linda! – uma das damas de honra disse.

– Deslumbrante! – outra completou.

– Meninas, eu vou casar!

Ouvindo aquelas palavras animadas saindo da boca de Peggy, Steve sorriu.

– Você não pode casar sem o véu – Carol lembrou a cunhada.

– Eu acho que deixei ele lá em cima.

– Tudo bem. Eu vou até lá buscar.

No momento em que sua irmã passou pela porta, Steve a puxou para o lado e fez um sinal para ela ficar em silêncio. Carol não estava entendendo o motivo do irmão querer ficar atrás da porta escutando a conversa, mas permaneceu ali com ele.

Ficar ouvindo o assunto dos outros atrás da porta, nunca foi algo que Steve tinha feito. Contudo, naquele dia queria fazer. Queria ouvir sua noiva dizendo coisas maravilhosas sobre ele e repetindo o quanto estava animada para casar.

– Que menina chatinha.

– Nem me fale – Peggy bufou. – E vai ser minha cunhada logo, logo.

Steve e Carol se olharam.

– Como é que você vai aturar uma coisa dessas? – outra dama de honra perguntou. – Toda família parece ser assim.

– Já vou logo avisando a Steve. Vamos ver a família dele o mínimo possível. Não quero me misturar. Eu só aceitava conviver com eles porque ainda não havia me casado.

Fake Wife | #𝑆𝑁𝐹𝑃Onde histórias criam vida. Descubra agora