Capítulo 2

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Enquanto os quatro iam correndo em direção ao mar, Edmundo parou seu caminho e olhou para mim

-Você não vem?

-Eu não sei..- eu disse com certo receio

-Tá tudo bem. Não precisa ter medo- ele diz enquanto se aproxima de mim estendendo sua mão para mim, e eu assenti com a cabeça a pegando. Fomos ao mar e brincamos com a água junto com os outros. Edmundo parou por alguns segundos e olha para cima com expressão de estranheza

-O que foi?- eu o pergunto

-Aonde estamos?-

-Onde acha que estamos?- Pedro o pergunta

-É que... Eu nunca tinha visto ruínas em Nárnia-

-Nárnia? É esse o lugar que estamos?- eu pergunto

-É. É bem bonito não é?- respondeu Susana

-Você não viu nada ainda- Lúcia me disse em um tom de animação fazendo uma expressão para eu me abaixar para ela sussurrar em meu ouvido- as árvores... elas são minhas amigas! Acho que vão gostar de você!

-O que? Tá pera aí..- eu disse colocando a mão na frente fazendo um sinal de "pare" - Ok, vocês tem certeza de que isso realmente está acontecendo? Porquê se for um sonho eu quero acordar só para ter certeza

-Ei, ei, calma ok? Tudo isso é real tá legal?

-E se isso for um sonho, se eu fosse você não iria querer acordar- respondeu Edmundo

-Eu te indico para estar preparada porquê como Lúcia disse.. Ainda não viu nada- Pedro disse me chamando a atenção

-Espera...- disse Lúcia após correr para a parte de cima.
Chegamos lá em cima e havia muitas coisas do tipo de pedras, estátuas destruídas. Eu realmente não entendia nada

 Eu realmente não entendia nada

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-Cair Paravel...- disse Pedro com um sorriso

-Catapultas- Edmundo disse apontando- Cair Paravel foi atacada!

-O que é exatamente esse lugar?

-Foi o lugar onde fomos coroados reis e rainhas de Nárnia... respondeu Susana com um sorriso fraco

-Eu ia dizer algo do tipo "o que?" ou "como isso é possível" mas, já entendi qual é a desse lugar- eu respondi e fiz os 4 rirem. Continuamos andando e em um momento demos de cara para uma porta cheia de "plantas" ao seu redor. Pedro as tirou da porta e a abriu. O mesmo cortou um pedaço de sua camisa e enrolou em um pedaço de graveto para fazer um tipo de tocha para entrarmos

-Por acaso... Alguém tem fósforos aí?- o loiro perguntou olhando para nós

-Não, mas... Será que isso serve?- perguntou Edmundo retirando uma lanterna de sua bolsa com um sorriso e tirando um sorriso meu e das outras duas garotas

-Poderia ter falado antes não acha?- perguntou Pedro rindo
Edmundo faz um sinal com a cabeça como sinal para entrarmos. Na frente ficou ele já que estava com a lanterna, eu logo atrás, Lúcia, Susana e por fim Pedro. O lugar também estava meio destruído, e nele tinham 4 estátuas com 4 baús... Não. Espera. 5 estátuas e mais 1 baú. Se só os 4 já estiveram aqui, de quem seria os outros pertences?

-Porquê tem mais de 1 baú aqui se só temos nós?- Susana disse confusa

-Dessa vez não viemos sozinhos...- respondeu Edmundo me olhando com um sorriso de lado

-Mas.. Como?- eu os olhei confusa

-Aslam. exclamou Lúcia com um sorriso doce

Eu não sei porquê mas quando ouvi esse nome, eu me senti em paz. Como se eu estivesse...Em casa.

-Conhecidência com certeza não é. - respondeu Edmundo.

-Não mesmo... Olha Megan! disse Susana me puxando de relance para o baú- É você! Bom... Pelo menos se parece muito com você. Só que daqui a alguns anos.

Ela disse e eu me aproximei mais do baú o abrindo. Nele havia um "cinto" para se prender em mim com flechas, e uma espada que brilhava e era muito bonita. Nela tinham as iniciais M.C e uma frase escrita "Sempre há uma luz que te guia" e vestidos. Muito bonitos por sinal

 Muito bonitos por sinal

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-Eu era tão alta

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-Eu era tão alta...- disse Lúcia me tirando do meu pequeno transe

-Não, é que você era mais velha- respondeu Susana

-Minha trompa... Devo ter deixado na minha cela quando voltamos.- disse novamente Susana

Pedro tirou uma espada de dentro do baú. Com certeza ele era o líder entre eles. Dá para perceber só por sua postura e seus pertences

-Nos dentes de Aslam, o inverno morrerá...- ele começou

-Em sua juba, a primavera voltará!-ela terminou.- o Sr. Tumnus, os castores.. Todos se foram- ela disse com os olhos marejados

-É melhor saírmos daqui... - eu respondi quebrando o silêncio

As Crônicas de Nárnia: Príncipe CaspianOnde histórias criam vida. Descubra agora