Capítulo 34

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Carolyna Caliari

— Força Carol, você consegue! - escutei a voz da Dr. Ísis me incentivar.

—  Você consegue meu amor, você é forte! - Priscila sussurrou em meu ouvido.

— Cala a porra da boca! - gritei e fiz a maior força do mundo finalmente escutando o chorinho agudo do meu filho.

Inexplicável.

Essa é a palavra que conseguia definir o meu sentimento ao pegar meu filho pela primeira vez no colo.

Era um misto de alegria, amor, felicidade, proteção, medo de perder e um amor avassalador.
Priscila dizia algumas palavras bonitas ao pé do meu ouvido mas eu nem sequer conseguia prestar atenção, apenas admirar a beleza do meu filho.

Seu cheiro.

Sua boca era igual a minha.

O nariz igual de Priscila.

Era uma mistura perfeita de nós duas.

Matteo deu um sorrisinho banguelo que nos fez derreter por completo. Ele é a coisa mais linda que eu já fiz na minha vida!

 Ele é a coisa mais linda que eu já fiz na minha vida!

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Matteo Borges Caliari

— Você fez um ótimo trabalho, meu amor! - beijou minha testa.

— Nós fizemos bom trabalho, ele é a mistura perfeita. - fiz um carinho com a ponta dos dedos no nariz do bebê. - Segure ele um pouco.

Entreguei o nosso filho para Priscila que parecia estar tão e encantada quanto eu, e fechei meus olhos sentindo o cansaço vir.

Eu estava exausta.

Foram quase dez horas em trabalho de parto ativo, e por minha escolha, eu preferi fazer parto humanizado.

Sem nenhuma medição, anestesia e peridural.

Eu me sentia a mulher mais forte do mundo, mas uma hora o cansaço chegaria e  veio com força. Eu só me lembro de dizer que amo os dois e apagar em questão de segundos.

[...]

Quando acordei, percebi que já estava no quarto após o parto. Eu estava bastante dolorida ainda, porém nada muito grave. Olhei para o lado e não vi Priscila, muito menos o meu filho.

Antes mesmo de eu me desesperar, minha esposa entra no quarto com uma bandeja nas mãos.

— Oi meu bem, que bom que acordou! - quando eu ia falar algo ela me interrompeu.- A enfermeira já vai trazer o Matteo, mas antes, você precisa de alimentar já que ele vai estar faminto.

Sem ter muito o que contestar, comecei a comer com a ajuda da minha esposa. A comida não é uma das melhores, mas dá pra comer.

Logo a enfermeira trouxe meu bebê, e pela primeira vez eu pude amamenta-lo.

The familly CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora