Capítulo 2

3.1K 185 13
                                    

Carolyna Caliari

Casada.

Essa palavra nunca teve muito impacto na minha vida, não tanto quanto agora. 

Era difícil acreditar, a ficha ainda não tinha caído que eu estava casada com o amor da minha vida, a mulher com quem eu quero formar uma família.

- Amor? Está pronta? - minha esposa perguntou me fazendo despertar.

Tínhamos acabado de sair da cerimônia, e agora estávamos nos preparando para entrar na nossa festa de casamento. Eu estava ansiosa para saber como tudo estava, confiei fielmente em Malu para organizar toda essa parte da festa pois eu não tinha paciência alguma.

- Sim! Vamos entrar. - me apressei para entrar no local da festa mas fui impedida por Priscila, que puxou meu braço e fez meu corpo se chocar contra o seu.

- Antes de entrarmos, eu queria deixar claro que independente de papel algum, nenhum vai me fazer te amar mais. Acabamos de sair da nossa cerimônia de casamento, mas nós sempre fomos casadas Carolyna. Eu sempre fui sua.

- Será que é possível eu me apaixonar cada vez mais por você? Toda vez que olho nesses seus olhos, eu me perco. E o seu sorriso me faz esquecer onde eu estou. Hoje foi apenas uma confirmação de que eu também sempre fui sua. - Lhe dei um beijo rápido.

- Licença, podemos anunciar a entrada das noivas? - Uma moça de preto se aproximou na qual eu acreditava que ela fazia parte da equipe de organização da cerimonialista que contratamos.

Eu e Priscila concordamos. A ruiva pegou em minha mão entrelaçando elas, escutei nossos nomes serem anunciados e fomos em direção à entrada.

Estava tudo perfeito.

Nossos amigos e familiares estavam ali, a decoração com as cores verde esmeralda, branco e dourado exatamente como pedimos.

[...]

Era como se cada momento ali fosse único, eu queria guardar esse dia pra sempre em minha memória.

Eu dançava animadamente com nossos amigos na pista de dança, que tocava um funk antigo.

Nessa altura do campeonato eu já havia trocado de roupa, para ficar mais confortável durante a festa e Priscila havia feito o mesmo.

Senti meu corpo ser puxado e dei cara com a minha noiva, que mantinha um olhar travesso no rosto.

- Desculpe atrapalhar, mas já está na hora de irmos. - Colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

- Irmos? Pra onde? - perguntei sem entender.

- Supresa! - Sussurrou em meu ouvido.

Logo escutei ser anunciado a nossa saída da festa, algumas pessoas vieram se despedir incluindo minha mãe e minha sogra.

[...]

Priscila soltou minha mão quando paramos em frente à porta de um quarto de um resort extremamente luxuoso, ela estendeu sua mão para abrir a porta mas parou no caminho.

- Quer que eu te pegue no colo? Daquele jeito bem brega mesmo.. - disse segurando o riso.

- Deixe de ser besta e abre essa merda logo! - eu falei rindo e minha esposa fez o que eu pedi.

Me deparei com um enorme quarto de luzes vermelhas e pétalas de rosas espalhadas pelo ambiente.

Automaticamente me lembrei do pedido de casamento.

E isso me deu uma sensação de alívio, naquele dia eu não sabia que iria ser pedida em casamento. E agora estamos aqui, casadas e na nossa noite de núpcias.

Priscila me puxou para entrar no quarto feito uma criança entrando em uma loja de brinquedos, e eu não contive a risada pelo seu ato.

- Então, quer dizer que você queria fazer uma surpresa? - me sentei na cama tirando meus sapatos.

- Essa era a intenção, queria que a nossa primeira noite fosse especial mas nós fodemos uma noite antes do casamento. - Priscila disse servindo champanhe em duas taças e me dando uma.

- Que horror Priscila! Isso não foi nada romântico. - dei um gole na minha bebida.

- Bom já que você quer algo romântico para nossa primeira transa casadas...

A ruiva correu até a televisão, pegou o controle entrando no YouTube e previ que ela iria colocar alguma música.

(Silva - Beija Eu)

- Eu amo essa música! - falei.

- Eu sei, eu que te apresentei. - Priscila disse meio óbvia.

Ela se aproximou estendendo a mão, coloquei minha taça no criado-mudo e me juntei à ela.

Dançávamos lentamente de acordo com a batida devagar da música, Priscila segurou firme minha cintura colando mais nossos corpos e olhou no fundo dos meus olhos.

- Você não sabe o quanto eu estou feliz por estar vivendo esse momento.

- E você não sabe o quanto eu esperei por esse momento, e graças à Deus foi com você. - Lhe dei um selinho demorado que ela fez questão de transformar em um beijo.

Um beijo calmo e apaixonado, envolvi minhas mãos em seu pescoço e ela apertou ainda mais minha cintura. Senti uma de suas mãos subirem pelas minhas costas e invadirem meus fios, puxando meu cabelo de forma possessiva.

A falta de ar deu sinais e então eu finalizei o beijo puxando seu lábio inferior entre os dentes. Priscila me virou de costas para ela, eu coloquei meus cabelos para o lado e senti a mesma depositar pequenos beijos em meu pescoço causando-me arrepios.

Ela puxou meu zíper devagar, ajudei a mesma retirando minha alça ficando com meus seios de fora, já que eu estva sem sutiã.

Priscila depositou beijos molhados em minhas costas nuas, me virei de frente para ela novamente e consegui ver os olhos da minha esposa de uma cor indescritível.

Ela rapidamente colou nossos lábios novamente, mas dessa vez de um modo nada calmo. Meu corpo incendiava, eu aclamava por ela.

Seus beijos desceram por meu pescoço alcançando minha clavícula logo em seguida, suas mãos ágeis apertaram meu seio esquerdo e sua boca não demorou para chegar no direito.

Eu soltei um gemido ao sentir sua língua quente entrar em contato com o bico sensível do meu peito.

Em questão de minutos já estávamos deitadas na cama, nenhum tecido, nem mesmo uma calcinha nos impedia neste momento.

Eu segurei meu grito repentino quando senti a língua da ruiva me penetrar sem um aviso prévio.

Aquilo era dos deuses, minhas costas arquearam contra o colchão e eu agarrei forte o lençol na tentativa de recarregar minhas energias.

Falhei miseravelmente

Não demorou para sentir meu útero se contrair e uma onde de emoções me atingirem por completo.

Dei um grito ao liberar meu líquido, e ainda sentia a língua de Priscila fazer um ótimo trabalho.

No segundo round, eu já rebolava freneticamente no colo da minha esposa, nossos gemidos eram tão altos quanto a música aleatória que tocava no momento.

- Ca... Eu vou... - a ruiva disse entre os gemidos e apertou minha cintura forte.

E dessa vez nós chegamos ao ápice juntas.

Gemi em satisfação ao sentir minhas costas baterem contra o colchão macio, e eu senti o cansaço bater.

- Enfim... Casadas! - minha esposa disse ofegante.

- É, casadas!

Priscila puxou o edredom para nos cobrir, desligou a televisão e eu parei para observar o céu que já estava começando a clarear.

Me acomodei em seu peito nu e a mesma me abraçou de lado.

- Boa noite, mi amor. - desejei chamando pelo apelido de quando ainda namorávamos.

- Boa noite, Sra. Caliari.

The familly CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora