Minha cura {M}

Sessenta e três

Comentem bastante, por favor

Bryan: olha tio, esse aqui eu gostei- ele fala me mostrando uma camisa branca da lacoste, olhei pro Negueba que estava vindo com o Ramon no colo

Peguei eles pra dar um rolezinho comigo hoje, antes de virmos pras lojas já passei o Ramonzinho no médico e peguei os remédios que o moleque precisa

Chamei os caras pra me ajudar, a única criança que eu já cuidei foi a Pietra e ela é espertona desde neném então era missão fácil, ainda tinha a Mayara e a Yasmin em cima olhando tudo

Mas agora eu já perdi até as manhas

Negueba: esse aqui já foi pra parte dos brinquedos- ele fala e o Ramon sorri colocando as mãozinhas no rosto, como que fica posturado com umas crianças dessas por perto? peguei o mesmo do colo do Negueba e fui andando pela loja com ele 

Barão: fala pro tio o que tu quer

Ramon: eu vou poder levar pra casa?

Barão: vai sim, hoje o tio vai te dar até o mundo se você quiser- ele apontou pra alguns brinquedos e o Felipinho foi colocando no carrinho

Ramon e Bryan tem dois anos de diferença, e acho que isso explica o porquê dos gosto deles serem tão diferentes

Bryan até agora só foi atrás de roupa e sapato, já o Ramon só tem olhos pros brinquedos, tá pouco se fudendo pros outros bagulho que tem aqui 

O dia todo foi só a gente comprando os bagulhos pra eles e pras outras crianças de lá, depois levamos os dois pra amassar uma feijoada na Mayara e ficamos por lá 

Mayara: eles são tão lindinhos- a mesma fala enquanto lavava a louça 

Barão: papo reto

Mayara: vai ficar com eles?

Barão: tá maluca? não tenho tempo nem pra cuidar de mim- cruzo os braços e olho pra mesma- sei ser pai não

Mayara: tu já tá sendo pô

Barão: tô sendo um tio legal, dando uns bagulho legal pra eles- ela dá de ombros e pega um pano pra secar as mãos 

Mayara: quem vai querer bolo?- ela fala alto pros mesmos escutarem, eles se levantam do tapete e vem correndo na nossa direção

Dandara Narrando

Senti o meu peito queimar com um impacto em cima dele, abri os olhos no susto e vi vários médicos em cima de mim, senti o meu corpo dolorido e uma dificuldade enorme de respirar 

Tinha alguma coisa coisa na minha garganta me machucando muito, como se fosse um cano 

Comecei a me desesperar com a dor e a vontade de pedir socorro, parecia que eles não tinham percebido que eu estava acordada 

A minha respiração foi acelerando e a sensação de queimação aumentando, comecei a me contorcer na cama e fechei os olhos, alguns médicos me seguraram e eu senti o meu corpo ficar totalmente mole

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Bryan, 6 Anos 

Ramon, 4 anos 

Galerinha, capitulo curto por motivos de: bloqueio criativo, não estou conseguindo imaginar um final bom pra história e isso está me atrapalhando na hora de escrever, espero que entendam