Babi é uma jovem em que a vida poderia ter sido outra, mas após uma fatalidade o destino entregou uma única escolha para seguir a vida. Mas mesmo com todos os seus problemas, nunca desistiu do seu sonho. Quer descobrir qual é? Venha ler a Da Esperan...
Babi acordou com seu telefone tocando, ela olhou para ver quem estava te ligando as 5hrs da manhã.
- Ahhhh Daniel, o que você quer comigo a essa hora. - ela reclamou para si mesma.
Daniel é seu amigo pessoal e empresário. Ele era o responsável por cuidar da mídia de sua ONG. Com ele os eventos tinham os repórteres certos, as reportagens de fake news eram barradas corretamente, as informações que saiam na mídia não era forjadas. Ele era o segundo responsável por essa ONG ser um sucesso no Brasil.
- Oi Dani, o que aconteceu? Pelo amor de Deus hein, espero que você não esteja me acordando com notícia ruim.
- Babi bom dia, desculpa mesmo, mas é necessário essa ligação nesse horário.
Babi se sentou e continuou escutando.
- Então você lembra daquele prêmio que você estava concorrendo no exterior?
- Sei o prêmio de melhor ONG internacional, não estou muito esperançosa, mas o que tem?
- Os responsáveis viram o seu trabalho e quer que você vá a premiação pessoalmente, sem terceiros, eles querem conversar com você, sem desculpas.
No ultimo ano a Babi trabalhou em sua ONG para fazer um Complexo Hospitalar Móvel que incluía um Centro Cirúrgico Móvel movido a gerador, e era equipado com salas de cirurgia e aparelhos médicos de última geração. O objetivo dessa tecnologia era chegar às áreas humildes do Nordeste, garantindo o conforto e a segurança dos pacientes e a excelência na qualidade dos serviços prestados pela equipe da ONG.
Ao longo dos últimos anos, foram feitas milhares de cirurgias, entre elas, retirada de vesícula biliar, retirada de apêndice e até mesmo cirurgia para catarata. Com isso a ONG foi indicada para o prêmio de melhor do ano.
Babi respirou fundo, ela começou a tremer um pouco, pois isso poderia significar duas coisas, ou eles iriam criticar seu trabalho em algum momento, ou ela tinha chances de ganhar o prêmio.
- Daniel, você não brinca comigo assim, eu tô surtando hein.
- Jamais brincaria com coisa seria, já reservei um voou para você, ás 09:00 ele estará saindo do Rio de Janeiro. Então arruma suas coisas correndo que você precisa sair em uma hora.
Babi deu um grito de felicidade, ela começou a pular de alegria, por mais que ela ainda não tinha ganhado o prêmio, isso era um grande passo, pois lá ela poderia conhecer novas pessoas para ajuda-la a expandir seu projeto.
- Daniel já disse que te amo hoje? Não né, por que eu estava querendo te matar por ter me acordado, então lá vai. Eu te amo porra.
Daniel do outro lado da linha deu um sorriso, afinal eles eram amigos a mais de 15 anos e poder vê-la feliz pelos seus sonhos que estavam sendo realizados era muito gratificante.
Babi arrumou suas coisas, foi ao aeroporto e pegou seu voou em direção a Los Angeles e olhando para a janela do avião ela disse.
- Los Angeles ai vou eu. Se preparem pois não volto para meu país sem o prêmio ou pelo menos com uns 20 novos contribuidores para nosso projeto.
Depois de 15 horas de voo e uma escala, Babi chega em Los Angeles, a vista de cima do avião era linda, ela estava toda arrepiada e alegre.
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Chegando no aeroporto Daniel disse que um motorista estaria esperando por ela, Babi saiu do avião e após pegar sua bagagem olhou e avistou o motorista. Era um motorista que aparentava ter uns 50 anos, ele estava com uma placa escrito " Barbará vulgo Babi dona da ONG que irá ganhar o prêmio do ano".
Babi riu sozinha e falou para si mesma.
- Daniel você não tem jeito. hahahahahaha
Daniel viria somente no outro dia, iria participar do evento junto com a Babi e aproveitar e fazer o que faz de melhor. Trabalhar com a mídia.
Babi se aproximou do motorista e conversou com ele em inglês.
- Boa noite, sou a Barbará prazer em conhece-lo.
- O prazer é o meu senhora Barbará, meu nome é Harrison, mas pode me chamar de Harry. Está tudo certo? Podemos partir para o hotel?
- Sim, tudo certo, e não precisa me chamar de Barbará, pode me chamar de Babi.
Os dois trocaram sorrisos gentis e seguiram para o carro.
Antes de entrar no carro Babi recebeu uma mensagem do Daniel informando que ele estava no voou e chegaria pela manhã.
Ela respondeu ele, e quando abriu a porta para entrar no carro olhou para o lado e viu uma pessoa familiar, ela balançou a cabeça e olhou novamente, mas não tinha mais ninguém no local. Ela achou que estava doida pelo fuso horário e entrou no carro.
- Harry, podemos antes passar numa cafeteria, preciso de um café e depois podemos ir para o hotel.
- Tudo bem senhora Babi.
- Não precisa me chamar de senhora também rsrs, estou muito longe de ser casada. A minha alma gêmea está a horas de viagem daqui.
- Tudo bem, senh... Babi.
Ela sorriu e ele riu e ele a levou para sua cafeteria favorita em todo o mundo.
