𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 ¹¹ ━━ 𝐌𝐀𝐓𝐀𝐃𝐎𝐔𝐑𝐎

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— Pra que diabos você quer saber? — O olhei

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— Pra que diabos você quer saber? — O olhei.

A cada momento isso aqui ficava mais estranho.

— Meu quarto é em frente ao seu.

— Como você sabe que o quarto era meu?

— Eu te vi. — Deu ombros e eu o olhei assustada. — Relaxa, não sou nenhum tarado, você estava colocando umas flores do lado de fora da janela e por isso te vi. — Respirei aliviada, ou nem tanto. O quanto dá pra ver de lá? — Mas esse não é o o foco. Seu quarto tem uma escada que dá lá fora, e eu quero te levar num lugar.

— Cara é uma casa de 2 ANDARES, você é burro ou que?

— As escadas estão em boas condições.

— Okay... Como você sabe disso Dylan?

— Eu vi antes de entrar, sabe como são jantares né? bem tediosos, então fui dar uma volta. — Ele dizia tudo numa segurança absurda.

— Cara, você não acha isso meio psicopata?

— Uma hora você vai usa-las.

— Seja lá onde for, não é mais fácil sair pelos fundos? — É, eu não tinha muito a perder. Gosto dele? Não, mas ainda sim é melhor do que ficar aqui olhando minha mãe fingir que não tem nada acontecendo.

— Não teria a mesma graça. Vamos então? — Disse enquanto segurava a maçaneta da porta.

Espero não me arrepender disso.

Sorry, mãe.

Opa!

Bilíngue, esquece.

Dylan entrou no meu quarto, mas não parou para olhar nada, apenas seguiu em direção a janela.

Em segundos ele já estava descendo as escadas.

Eu olhei.

— NEM FERRANDO QUE EU VOU DESCER ISSO DAQUI. — Me sentei na cama e em segundos o garoto tava aqui.

— Nem é tão alto Aurora, vem! — Desceu de novo e eu fui olhar. Dessa vez ele estava apenas um pouco abaixo da janela.

— Se você cair eu amorteço sua queda. — Me olhou.

Tirei os saltos e coloquei minha havaiana branca.

— Se olhar pra minha bunda eu te empurro daqui. — Comecei descer pensando em trinta formas de como eu poderia cair e morrer.

— Tá vendo, sem nenhum arranhão. — O olhei. — Vamos logo. — Ele ABRIU a cerca da minha casa e saiu, logo após eu o segui.

— Você acabou de quebrar a cerca da minha casa? — O questionei.

— Até um cego via que isso tava solto.

— A gente podia ter saído pelo portão como gente normal.

𝐏𝐋𝐄𝐀𝐒𝐀𝐍𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora