Lee Minho e Han Jisung eram amigos desde que se entendiam por gente, entrelaçados por um destino indefinido, mas que parecia certeiro em suas escolhas.
A cidade litorânea que os viu crescer teve o mar como testemunha de uma paixão que desenvolvia-s...
oi. p.s (?): terão muitas músicas do Jisung na história skkskskkk hj é wish you back (não costumo escutar nd enquanto escrevo, mas se vcs quiserem <33)
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Você deixou-me, em todos os sentidos e significados existentes. Deixou meu coração pulsando fortemente na esperança de sentir teu toque por mais uma noite, no eco de sua voz firme. No fim, nada sobrou de ti, restou-me somente a saudade.
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"Você foi minha história Suas palavras surgem na minha mente sem parar Apenas por conseguir olhar para isso Como uma foto que ficará profundamente gravada em meu coração Eu vou juntar minhas memórias uma por uma E guardá-las em meu coração O seu cheiro se tornou vento e voou para longe Eu vou me lembrar disso para sempre"
Wish you back, HAN
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Minho fitou o teto, de olhos molhados e bochechas vermelhas fazendo par com a pontinha do nariz, pronto para dizer para qualquer um que resolvesse aparecer ali que era tudo culpa do frio. Numa mentira descabida que levava com o intuito de enganar, mais do que qualquer um, o próprio coração.
Era patético estar ali, jogado de qualquer jeito em sua cama, agarrado ao próprio travesseiro que um dia atrás era amassado pelos cabelos cheirosos de um alguém que já não podia mais ter para si. Inclusive, de maneira idiota, o perfume dele ainda estava impregnado naquele local, impossibilitando que as memórias dessem uma trégua mínima em sua consciência.
Lee Minho queria esquecer, mas fazia de tudo — da forma mais inconsciente possível — para que todo aquele sentimento de dor se resumisse em um inofensivo pesadelo.
Quem dera fosse, ele se sentiria aliviado, menos culpado e com menos raiva. Estava revoltado com o universo, com as estrelas, com os planetas vizinhos, com o sol, com o mar, o vento, todas as pessoas que existiam e que ainda vão existir. Sua mágoa era extensa demais para caber apenas em seu peito.
O mais engraçado de tudo era, assim, bem estranho e sem sentido: não sentia raiva dele. Porque, droga, Minho o entendia completamente!
Até que, em um momento qualquer de seus devaneios e pensamentos melancólicos, decidiu que não poderia ficar ali para sempre. Lee Minho passou pelos cômodos vazios da casa onde morou a vida inteira, caminhando pelas ruas desertas da cidade litorânea, até chegar ao porto, onde a lua grande e brilhosa era refletida nas águas dançantes do mar.
A vista era tão bela quanto ele, o causador de todo aquele sentimento confuso que fazia sua mente borbulhar. Assim como as marés iam, Minho deixou o peso no peito ir também.
Não podia fazer nada, não mais. Porém, se Han Jisung decidisse voltar, ele provavelmente o recepcionaria de braços abertos, como sempre fez — ou tentou, pelo menos. Só não sabia se seu coração seria tão receptivo de tal forma.
No fim, a culpa não era de nenhum dos dois. Talvez, quem sabe, fosse tudo culpa do apego que aquela cidade causava… A mesma a qual Jisung deixou para trás há tempos, quando decidiu, por fim, se desapegar e seguir em frente.
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olá!! essa daqui é especial pra mim (todas costumam ser, mas essa daqui tem um sentimento diferente kskskskl), então espero que vcs sintam ela do msm jeito que eu senti escrevendo
esse prólogo foi bem curtinho, mas os próximos serão maiores! são oito, no total, e terá att todas as sextas (um milagre eu estipulando data pra postar t-t)
