AURORA| Onde Aurora Archeron descobre que há mais segredos sobre sua vida do que ela imaginava.
OU
Onde Azriel encontra sua parceira, uma mortal, de olhos e sorriso bonitos.
✧ . .
. *✵ . *
˚ ...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Aurora se lembrava de um certo momento em sua infância onde ela foi capaz de sentir e perceber que estava sendo observada.
Era uma sensação fria, misteriosa e poderosa, entretanto a aquecia de alguma forma, e ela estava sempre sentindo que estavam olhando para ela. A observando de perto. Cuidando dela.
Mas Aurora Archeron nunca havia ninguém. Nunca foi capaz de ver alguém.
Ela só via a escuridão.
E as sombras.
E sempre a disseram que não havia nada para se preocupar no escuro.
Mas a sensação de estar sendo observada nunca a deixou.
Até que um dia simplesmente desapareceu.
A sensação se foi. Aquele sentimento estranho se foi. O de estar em casa.
A mente infantil da garotinha rapidamente esqueceu disso, focada em novas coisas.
Mas Aurora, adulta agora, se lembrava.
Aurora se lembrava de muito.
E Aurora sabia agora, que sempre havia algo nas sombras.
A mais jovem Archeron estava em seu quarto. Estava de banho tomado e com roupas limpas.
Ela estava sozinha, mesmo que ela pudesse imaginar que Feyre, que havia se recusado a partir e estava dormindo no quarto ao lado, estivesse bem acordada, pedindo ao Grão Senhor da Corte Noturna para a dizer se algo estivesse errado com a irmã mais nova.
Aurora suspirou, a sensação de estar sendo observada voltou, mas as sombras não se moveram.
Calor penetrou o corpo frio de Aurora.
Por que ela estava tão fria?
ㅡ Se esconder nas sombras é a coisa do outro irmão. ㅡ Aurora mau reconheceu a própria voz. Estava tão fria. Tão apática. Tão diferente dela mesma.
Aurora se sentia fria.
Como se todo o calor dela, aquele bem guardado em seu coração, tivesse se acabado, se extinguindo completamente.
