O destino de um ômega

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O condado de Sulneilft tinha como governante um senhor alfa que tinha seus 60 anos

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O condado de Sulneilft tinha como governante um senhor alfa que tinha seus 60 anos. O Duque Kim, que apesar da idade avançada era alguém muito vigoroso, tinha cerca de quatro filhos. E para sua própria desgraça, todos seus filhos eram ômegas e apenas um, o filho do meio, era alfa.

Era de esperar que a grande casa que comporta, atualmente, apenas três daqueles filhos, não fosse silenciosa.

De certa forma, a propriedade de Riverly tendo como donos todas as gerações da família Kim, nunca tinha lhe ocorrido um minuto sequer de sossego. Pois, a família Kim eram conhecidos como grandes procriadores, capazes de encher um salão de festas inteiros apenas com um terço de seus parentes. Apesar de que, a falecida duquesa havia perdido cerca de cinco filhotes antes de morrer, alguns não chegando nem mesmo aos dois anos de vida. Ainda sim, toda a família Kim com tios, primos e avós era demasiadamente, até mesmo de forma redundante, imensamente grande.

— Seokjin, por que preciso me arrumar para conhecer um ômega que nem sequer tenho empatia? — A pergunta era de se esperar, quando se era feita por um dos filhos mais novos do Lorde Kim. Apesar de toda a riqueza, poder, títulos e grandes realizações, havia uma única coisa que Kim Jongsuk não conseguiu fazer perfeitamente em sua vida, dar aos seus filhos um genética razoavelmente pacífica.

A família Kim do lado de Jongsuk, o primogênito, era composta por: Kim Namjoon, o filho do meio, um alfa forte e viril destinado arduamente ao seu posto futuro de Duque de Sulneilft, um homem que por toda sua vida fora cortejado e prometido para todos os ômegas da alta sociedade lupina. Logo após, Kim Taehyung, a beleza extravagante da família, a qual dava trabalho até mesmo para o irmão alfa. Como também, o pior dos irmãos, Kim Jimin, o mais novo. Até mesmo o padre das missas, que as Amas ômegas de Jimin o obrigavam a ir, chamavam o jovem ômega de pequeno diabinho. Mas, havia uma única pessoa que controlava os ânimos de todos os irmãos, até mesmo o grande desinibido alfa, esse era Kim Seokjin, o mais velho. Também conhecido por ser o ômega solteirão da alta sociedade com 28 anos, a maior vergonha da família Kim com a atual desistência que um dia poderia se casar, até porque a vida inteira de Seokjin era cuidar de seus irmãos ômegas, seu pai velho e antes de sua mãe falecer, da mulher doente.

A duquesa Hye, antes de cair de cama, era conhecida por ser uma lenda das orquestras. Seus dedos de ouro, como a rainha chamava, já haviam agraciado centenas de festas nas temporadas de bailes reais, soirées e jantares de toda a alta sociedade lupina.

— Creio que é importante receber o marido ômega de nosso irmão generosamente, Jimin. — Seokjin balbuciou, não querendo demonstrar o desgosto que era responder aquela pergunta.

— Se ao menos esse marido fosse alguém de boa índole. — Jimin disse, dando de ombros sobre o assunto. Uma de suas criadas arrumava seu cabelo perfeitamente em um topete alinhado no seu rosto meio gordinho.

— Mas você nem ao menos o conhece. — Novamente Jimin deu de ombros para Seokjin.

A criada de Jimin ia falar, ela sempre falava o que queria e quando queria. Mas Seokjin a olhou negando. Naquela casa, não havia uma pessoa que não via mais Seokjin como o ômega chefe de lá. Ele não era mais um ômega solteirão, havia se tornado marido de seu pai, tomado o posto de sua mãe.

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