(CONCLUÍDA)
O filho mais velho do Duque de Sulneilft é um ômega azarado, apesar de ter um personalidade reclusa e complacente, Kim Seokjin nunca foi bonito e agradável o suficiente para ser cortejado pelos alfas da alta sociedade. Com 28 anos e um...
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Dori gostava de flores, todos os tipos, de animais de todos os tipos e até mesmo dos animais sorrateiros. Ele adorava. Um ômega adorável e perfeito. Sempre sorridente, sabia o que dizer e quando dizer.
— Sonso. Ele é sonso. — Jimin disse observando Min Dori tirar as medidas da sua roupa de casamento com a modista.
— E você é invejoso. — Seokjin disse facilmente notando que Dori sorria com muita alegria para sua roupa.
— E não nego. Eu odeio ele. — Jimin falou. — Como ele pode ser tão...
— Perfeito! —Taehyung arfou. — A vila inteira fala dele. Em como o futuro Duque é adorável. Até mesmo o...
— Jungkook elogiou ele na sua frente? — Jimin falou colocando a mão na boca, chocado. — Por Deus, Tae. Eu não acredito.
— Acredite, irmão.
Seokjin riu. Não negava que entendia o que os irmãos estavam sentindo. Era óbvio que Min Dori era perfeito demais. Uma grande diferença dos Kim que eram mais desbocados. Seokjin tentava ao máximo possível ser alguém que perante as regras da sociedade, estivesse na linha. Mas depois que se tornou o ômega solteirão, ele não poderia ser perfeito. Já Jimin e Taehyung não queriam ser perfeitos, eles não gostavam disso. Sabiam que eram mimados e gostavam disso. Principalmente que tinham o poder de falar o que queria e quando queria, pois não havia ninguém para tirar essa liberdade deles.
Não mais.
Uma mãe morta, um pai louco e dois irmãos mais velhos que não se importavam tanto, eles eram felizes. Não queriam casar e adoravam os casos que tinham. Taehyung tinha um caso com Jungkook, um pobre alfa que administrava as terras da família Kim. E Jimin, tinha um caso com Jung Hoseok. Um viúvo rico. De forma alguma eles pareciam se importar com o problema que iriam enfrentar na próxima primavera. E Seokjin não queria contar isso a eles, esperava que os irmãos tomassem noção sozinhos disso. Um dia.
— Obrigado por me acompanhar. — Dori disse para Seokjin. — Não queria vim só ver minha roupa.
— Meus irmãos queriam vir também ver roupas novas, achei que seria interessante lhe acompanhar. — Seokjin falou recebendo um sorriso morno de Dori.
— Seus irmãos não gostam de mim, não precisa tentar negar e eu entendo. No lugar deles, também me odiaria.
— Eles não fazem por mal, milorde... As vezes não. — Seokjin viu Dori rir. — Não se preocupe, eles podem ser cruéis em palavras, mas são inofensivos.
— Me chame de Dori, por favor. Vamos ser uma família e não quero que me trate bem por obrigação. Se me odeiam, deixem isso claro. Eu só tenho o meu primo de família, ele vai embora e eu vou ficar.
— Nós vamos ser uma família agora, Dori. — Seokjin pegou nas mãos do ômega. Percebeu que a perfeição de Dori era inocência e medo. — A família Kim pode não ser a mais perfeita, temos dezenas de problemas, mas sempre protegemos os nossos.
